Sim. E os despedimentos e os congelamentos. Só os professores contribuíram com 8 mil milhões de euros. Não é pouca coisa.
Até me custa a ler o número.
É pesado, não é?
Chocante pensar que nos sacrificámos e sacrificamos, milhares perderam os empregos outros tantos tiveram que emigrar, empobrecemos para pagar as fraudes financeiras de pessoas que continuam exactamente nos mesmos sítios. Eles e os políticos coniventes que os ampararam e continuam a amparar... e que demagogicamente e sem vergonha na cara culpam os professores e outros funcionários públicos por este estado de coisas.
Nem um voto para estes partidos. Nem um.
É chocante para mim o que referiu, sim Beatriz. Nem todos/as somos iguais. Há "cordeiro" e "lobo" em todas as profissões. E ver pessoas, que de qualquer forma, estudaram, tiraram um curso e terem que emigrar. E, mesmo neste último já foi bem mais fácil do que é. Continuo a achar, independentemente do que me dizem, que o factor "cunha" pesa. É a minha opinião. Trabalhar honestamente nunca levou a lado nenhum. Infelizmente!!!
E pesa. Este ano saiu um estudo duma universidade nossa (já não sei ao certo quel mas na altura publiquei isso aqui no blog) que concluiu que em Portugal não há meritocracia e que nas empresas e no Estado o que conta não são os estudos ou o currículo mas as ligações, a cunha...
É sempre algo que não se consegue provar. Deduz-se..
A mim não me choca por exemplo o facto de haver ligações parentesco no Estado, caso aconteça. Sinceramente, não me incomoda. Desde que sejam competentes e, no caso concreto, seja feito por concurso público ou eleições. O problema, para mim, está no facto de as pessoas acharem que um apelido "xpto" dá direito a algo que não conseguiriam de outra forma.
Eu acho que não deve haver ligações de parentesco no Estado a não ser por coincidência e não por uns levarem os outros porque isto não é uma monarquia e isso de levar as famílias descamba em círculos de interesses fechados como as máfias.
Agora, pode acontecer alguém ser funcionário de carreira da administração pública, num ministério, por exemplo, e ser familiar de um politico que seja eleito mas os lugares políticos devem ser transitórios e portanto isso seria uma coincidência transitória.
Mas eu acredito em trabalhar honestamente! Acho que não se pode acreditar em outra coisa.
Pois, mas o trabalho honesto que tenho feito, dá direito a ver passar "navios"...
Mas é isso é que é preciso mudar e não passarmos todos para o lado dos 'esquemáticos'.
Nunca tive padrinhos. Resultado: afilhada "lixada"
Pois, é o que às vezes acontece...