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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Um filósofo deve ler-se como quem vai à modista (ou ao alfaiate): 1º experimenta-se o fato para ver como assenta, se serve e está em coerência connosco - com o nosso corpo e a vida que queremos ter; 2º, se o fato não assenta podemos usar ideias para construir um estilo próprio ou rejeitá-lo completamente. Convém experimentar vários estilos de fatos antes de escolher um ou mandar fazer um à medida porque a inteligência e a experiência dos outros poupam-nos muito trabalho e ajudam imenso. Seja como for, não se lê um filósofo como quem vê fatos em montras ao longe. O que distingue um fato razoável dum fato de superior categoria são, a qualidade do tecido e os pormenores de acabamento que lhe conferem excelência e, esses, têm que ver-se de muito perto.
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