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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Para nos dar trabalho a nós, professores, e mais nada. As notas dos alunos nos anos de escolaridade a que a greve se refere não são decisivas em nada a não ser que atrasam as matrículas dos alunos, o que significa mais trabalho para nós, professores. Para o ME e para os pais o incómodo é pequeno e os custos nenhuns. Talvez atrase as férias de alguns pais, nada mais.
Então para quê esta greve? Para os sindicatos fingirem que estão do lado dos professores e depois negociarem um acordo de nos descongelarem os anos de trabalho até 2050 quando estivermos todos a fazer tijolo. Para salvarem a face destes anos de submissão à austeridade das cativações do ministro das finanças, aquelas que usam os professores como palhaços a quem se vai buscar dinheiro fácil para dar à banca e amigos, aquelas do governo da pseudo-esquerda a quem os sindicatos fazem voto de obediência como militantes amestrados que são.
Quantos professores vão alinhar nesta iniciativa fantoche? A minha previsão é que quase nenhuns. Apenas aqueles que fazem parte do rebanho das militâncias acéfalas arrebanhadas pelo poder do momento.
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