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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Numa das áreas que mais teve de cortar durante a presença da troika em Portugal, os professores acabaram por ser os mais sacrificados. Cerca de 75% da redução da despesa do Ministério da Educação no ensino pré-escolar, básico e secundário foi conseguida graças aos cortes nos gastos com pessoal: menos 911 milhões de euros entre os anos de 2010 e 2014, contabiliza o Tribunal de Contas num relatório divulgado esta terça-feira.
A auditoria do Tribunal de Contas (TC), que tem a data de novembro, sublinha ainda que 28 agrupamentos passaram assim a contar com mais de três mil alunos cada um. A racionalização da rede originou uma “poupança estimada de 69 milhões de euros nos anos de 2012 a 2014”, lê-se no relatório.
Tudo somado, entre 2010 e 2014, a despesa total consolidada do Ministério da Educação reduziu-se em 1420 milhões de euros.
Menos 30 mil professores nos quadros, menos 14 mil contratados. Se isto não é um despedimento colectivo não sei que é...
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