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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Mais outro barítono preferido. Este no Verdi.
(Carlos V reflecte à entrada da capela onde está o túmulo de Carlos Magno, em Aix-la-Chapelle/Aachen, preparando-se para se encontrar com os conjurados, antes da coroação)
Deus todo poderoso!
Esta gente afias as espadas
no mármore dos túmulos para me matar.
Ceptros! Riqueza! Honras! Beleza!
Juventude! Onde estão?
Barcos agitados sobre os mares dos anos,
cujas vagas martelam de infortúnios sem fim
até que, chegando ao precipício da tumba,
o teu nome desapareça contigo no nada!
Oh! sonhos e falsas sombras
dos meus jovens anos,
se acreditei demasiado em vós
a ilusão já passou.
Se devo agora ser escolhido
para o mais sublime trono,
nas asas da virtude
me elevarei como uma águia, ah!
e como vencedor dos séculos
meu nome se imporá.
(a honestidade com que a voz dele ele diz as palavras e as emoções deste momento de verdade do personagem consigo próprio... [a tradução é minha] Esta ópera, nesta versão extraordinária, está inteirinha no youtube: Ernani. Acompanha a classificação de exames muito bem. Ela e um ice tea caseiro)
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