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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Como garantir que os docentes se sintam bem com o trabalho é uma das questões em debate numa cimeira que reúne em Lisboa representantes governamentais e sindicais de mais de 30 países.
O bem-estar dos professores deve ser entendido pelos Governos como “um tema político de primordial importância”, já que está demonstrado que quando os docentes “se sentem bem com eles próprios podem fazer uma diferença positiva no ensino dos seus alunos”.
Neste documento, Edwards lembra que a OCDE só começou “a relacionar o stress dos professores, o seu bem-estar e os resultados dos alunos” nos últimos três anos, mas que o tema tem vindo a ganhar importância no seio daquela organização, estando agora a ser estudada a realização de um inquérito específico ao bem-estar dos professores.
É como se um pessimismo endémico tivesse tomado conta da educação escolar”, descreveu então o investigador Joaquim Azevedo, que coordenou o inquérito. Também o secretário-geral da IE considera que “as causas do stress dos professores são frequentemente endémicas dos próprios sistemas educativos”. E incluem, entre outras, “reformas constantes impostas à profissão de professor, sistemas de responsabilização e de avaliação que são sancionatórios e confusos, e turmas com excesso de alunos”.
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