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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
... será Edviges Ferreira a autora da fuga de informação sobre o exame da 1ª fase de Português, que terá beneficiado um grupo de alunos a quem daria explicações e um número indeterminado de outros com quem a informação sobre os conteúdos da prova foi partilhada, via redes sociais.
Ressalvando sempre, nestas circunstâncias, que todo o suspeito se presume inocente até que seja condenado, espero que o caso tenha, a partir de agora, rápidos desenvolvimentos no sentido do apuramento de toda a verdade e da exemplar aplicação da justiça.
A confirmação das suspeitas agora vindas a público significa que o caso é especialmente grave: não se trata de uma professora qualquer – nesse caso, o mais provável era estar já a ser crucificada na praça pública – mas de alguém que lidera uma associação profissional que colabora ao mais alto nível com o ME.
Mais cuidado com futuras parcerias e, já agora, com o IAVE e as suas das equipas responsáveis pela elaboração das provas dos exames nacionais, é o que se recomenda. Pois nada garante que este seja um caso isolado; mas antes a ponta do icebergue da impunidade e dos abusos permitidos por um sistema assente na opacidade e no secretismo.
Se um dia alguém investigar a sério o negócio das explicações por esse país fora, vão cair o Carmo e a Trindade.
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