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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
A conferência de imprensa da Merkele hoje de manhã depois do (não)acordo foi um bocado repugnante porque foi visível o prazer do anúncio da submissão do outro. À pergunta, 'este acordo não é como o acordo de Versailhes de há 100 anos?', respondeu que não faz comparações históricas, que o programa é como os de Portugal e Espanha onde funcionou sem confusões; disse ainda que o espanhol Rajoy e o português Passos Coelho, disseram várias vezes, durante a reunião, que o programa para a Grécia não é nada de especial [para quem tinha dúvidas sobre o papel do PPC]; à pergunta, 'será que os gregos [o povo], aceita este pacote de austeridade?', riu e disse que o povo grego por esta altura já percebeu que quer é ficar no euro, assim como quem diz, estamo-nos nas tintas para o gregos, se não querem obedecer podem ir embora; à pergunta, 'como é que vão financiar os bancos?', repondeu que a administração pública grega vai ter que ser despolitizada e fazer o que tem de ser... enfim, a UE morreu hoje, às 8 da manhã nossas, 9 horas deles. As perspectivas são muito sombrias, para os próximos muitos e muitos e muitos anos.
Entretanto, parece que em França o acordo foi alcançado por causa do Sarkozy. [En aucun cas, proteste Woerth, qui ose ce scoop sur les coulisses de l’accord de Bruxelles : «visiblement l’appel de Nicolas Sarkozy n’est pas resté lettre morte» puisque les propositions allemandes ont, in fine, été acceptées par la France.]
Em Portugal, como todos já sabemos foi por causa do PPC. Patéticos...
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