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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Começa-se a ler estes artigos com uma certa esperança de que, se calhar, está a nascer algo diferente mas acaba sempre no mesmo...
Resumindo: um grupo de alemães que foi ostracizado na sua própria terra por criarem uma comunidade mais ou menos 'hippie' na Floresta Negra, nos anos 60 resolveu mudar-se para o Alentejo, para perto de Odemira. Compraram uma herdade e tornaram-na auto-sustentável. Até aqui tudo bem. Depois continuamos a ler: Portugal podia ser o país mais rico da Europa mas os portugueses são burros -daí que estes seres superiores tenham vindo ensiná-los-, a comunidade é governada por homens -sim, não há eleições mas quem manda são homens e suas esposas ligadas ao guru da ideia original-, há um conselho de mulheres -logo, não há igualdade de género-, é obrigatório o amor/sexualidade livre, falar em público da sua sexualidade e dos parceiros sexuais, etc., fazem tudo em conjunto -mas desconfio que quem está na cozinha são as mulheres- e tomam decisões em conjunto embora o chefe acabe por levar a sua avante... e querem criar mais herdades na região para, se for preciso, tornarem toda a região -o Alentejo?- independente. Querem mudar o mundo através do amor livre/sexualidade livre e da partilha da propriedade para matar o capitalismo com amor. Alguns vivem cá a tempo parcial porque têm negócios prósperos na Alemanha.
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