Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
... embora talvez não devesse tê-lo dito em público porque [ainda] são aliados. A verdade é que houve um tempo em que a Rússia quis vender gás à Europa e a Alemanha negociou com a Rússia ser o único comprador para depois revender a outros países da Europa. E não, não é apropriado que façam estes negócios com a Rússia e depois venham exigir sanções económicas e políticas à Rússia como se a questão do gás não fosse também uma questão política, como se viu no caso da Crimeia em que fecharam a torneira à Ucrânia. É como dizer que estão a favor do acordo com o Irão mas ao mesmo tempo as empresas cessarem os negócios com o Irão. Sim, eu sei que a Alemanha alega que a questão do gás permitiu ter sempre uma porta aberta ao diálogo com a Rússia. Balelas... quando se quer abrir portas põe-se a mão na maçaneta e abre-se, não são precisos negócios de lucros de biliões. Sabemos que a Alemanha tem o problema dos ambientalistas lá terem força e não deixarem o governo estragar o país com técnicas de fracting para explorar gás (por cá os génios do governo ainda estão na pedra lascada no que toca ao ambiente) mas quando as políticas não são capazes de enfrentar as corporações económicas os resultados são o estado a que a Europa chegou.
Era bom que os políticos começassem a pôr o dinheiro nas palavras que dizem e não no exacto oposto.
“The former chancellor of Germany is the head of the pipeline company that’s supplying the gas,” Mr. Trump said, referring to Gerhard Schröder, a former German chancellor and friend of Mr. Putin’s who leads the project. “So you tell me, is that appropriate?”
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.