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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Começamos a receber os manuais do 11º ano para análise e escolha. Como agora os manuais são adoptados por um período de seis anos, é preciso muito cuidado no projecto a adoptar porque depois temos que trabalhar com ele muito tempo.
No ano passado adoptou-se o do 10º ano (votei vencida porque se adoptou um manual que em meu entender era o 2º pior...) A escolha do manual, na Filosofia, tem muito a ver com a maneira de trabalhar, o que se pensa ser a função de um manual e o trabalho do professor.
Este ano escolhe-se o do 11º ano. Já recebi quatro projectos e estou a vê-los assentado as vantagens e desvantagens em post-its que colo nos livros porque doutro modo quando chegar à altura de os escolher já não lembro... são tantos...
Dos que vi até agora, achei-os muito caros: 30 euros mais 6 euros ou assim do caderno de actividades, é muito. Quase todos têm imensas actividades, o que é bom. Um dos livros, o único que vem sem montes de materiais acessórios, custa 13 euros e meio. Gosto da organização dele e da selecção de textos mas não tem actividades.
Alguns já só trazem a matéria que sai no exame... o exame não é obrigatório, quem o faz são os piores alunos (com algumas excepções) que, ou chumbaram ou vão fazê-lo para fugir ao exame de Física ou outro qualquer, de modo que condicionar o livro ao exame como se o ensino tivesse como objectivo fazer um exame... é que retiram temas obrigatórios do programa do manual e só lá deixam os que saem em exame. Isso retira coerência ao programa.
Enfim, ainda faltam muitos e há outros problemas com os manuais actualmente. Coisas que vejo muitos colegas acharem uma vantagem sendo que a mim me parecem uma clara desvantagem e retrocesso...
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