Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Quando as coisas estão piores e começo a fazer listas [mentais] de merceeiro, como lhes chamo (sintomas negativos e sintomas parecidos com os outros daquela vez e da outra, etc.) vou ler este livro que me deu uma pessoa muito querida, num gesto muito adorável, para me ajudar a pensar esta doença. E tem ajudado mesmo. Bastante. É que a autora, um química com uma doutoramento em imunulogia celular, teve um cancro e escreve aqui acerca da sua experiência, acerca do estado da investigação no campo da doença, das modas da ciência e da medicina e de como enquadrar a doença na nossa vida sem nos deixarmos dominar por ela ao ponto de deixar de viver.
Abri o livro e fui dar com um papel a fazer de marca. Devo-o ter escrito na altura dos tratamentos de Julho ou Agosto do ano passado. O que achei piada foi ter tido a necessidade de escrever qualquer coisa. Escrever é terapêutico. Mesmo que sejam entradas mínimas, desinteressantes, tipo diário de merceeiro. Esta lista ficou a marcar esta folha por causa das últimas linhas desta página...
Enfim, tenho a certeza que os livros cá de casa estão cheias de papelinhos e alguns serão destes com listas de merceeiro a propósito disto e daquilo.
daqui:
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.