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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
O conceito operativo significativo da primeira é, flexibilidade. Disso gosto e vou usar. Aliás, há muito que uso mas com a dificuldade de remar contra a maré das imposições superiores de uniformização só porque sim desvirtuando a especificidade dos saberes, dos professores e das turmas.
Ao contrário do que diz aquele tipo da escola da Ponte que se diz frequentemente extraordinário e que pensa que todos nos devíamos uniformizar pela sua bitola só porque funciona com ele, há inúmeras maneiras e estilos de ser bom professor e o que resulta excelentemente com uns não resulta com outros e vice-versa.
Aliás, as únicas coisas que têm em comum todos os bons professores, na minha modesta mas observadora opinião é o respeitarem-se a si próprios, respeitarem os alunos, terem interesse pelos alunos, terem respeito pelo saber e terem respeito pela maneira dos outros professores trabalharem apesar de ser diferente da sua.
No que respeita a este diploma da inclusão com o qual não concordo logo nos fundamentos, tem o título errado porque o que querem, vêmo-lo pelo que advogam, não é incluir mas normalizar. Enquanto um aluno não está normalizado não está incluído... estou profundamente em desacordo com este pressuposto e a própria reforma da flexibilidade curricular está constantemente a contradizer este pressuposto... mas contradição é o middle name de quem nos governa... para não lhe chamar hipocrisia...
A normalização é o primeiro passo da submissão acrítica. Acho que é esse o objectivo.
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