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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Acho que gostamos das árvores da nossa infância. Ficam impregnadas -as formas, os cheiros, as cores- nas experiências, nas emoções e na memória delas. Deve ser por isso que o sobreiro é a minha árvore. Lembro-me, em miúda, de ficar a olhar os sobreiros em noites de trovoada, com um misto de espanto e medo, por aqueles braços momentaneamente iluminados, erguidos como preces fantasmagóricas.
Os sobreiros são árvores com presença. Gosto deles com copas grandes, completamente desordenadas, de troncos negros, em verdes prados cobertos de florzinhas do campo.
imagem da net
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