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Esta abordagem, explica o relatório, tem na base o facto de a Comissão Europeia ter metas do défice em percentagem do PIB, quando o FMI costuma utilizar metas nominais. Ao indexar o défice ao PIB, há uma espécie pescadinha de rabo na boca. Como o PIB  diminui, o défice em função do PIB aumenta, e são necessárias mais medidas de consolidação, “exacerbando a contração”. “Esta abordagem é auto-destrutiva, tal como é caso de um cão a perseguir a própria cauda”, refere o relatório.

 Em contrapartida, no caso da Irlanda, não houve revisões das metas do défice e permitiu-se que os estabilizadores funcionsassem em pleno, “contribuindo para a correcção orçamental e uma recuperação mais cedo”.

A própria composição do ajustamento orçamental – baseado sobretudo em aumentos de impostos e não em cortes de despesa – é alvo de críticas. “Nesta perspectiva, a implementação dos programas foi, em alguns casos, prejudicial ao crescimento e, como corolário, inimiga da sustentabilidade da dívida”.

 

 

publicado às 21:07


2 comentários

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De cheia a 28.07.2016 às 22:28

Mão pesada! Precisava ela, mas da justiça.
Incompetência ou vingança. O FMI e o Governo implementaram, em Portugal, um programa de empobrecimento, com o pretexto de que vivemos acima das nossas possibilidades, provocando fome, miséria e morte.
Quando, o problema estava nos Bancos. Mas todos os responsáveis, começando no governador do Banco de Portugal e acabando no Cavaco, diziam que os Bancos estavam de ótima saúde.
Estavam a acautelar o deles. Assim que o conseguiram, os Bancos rebentaram-nos os bolsos, e não sabemos quando terminará e quantos mil milhões custará o roubo nos Bancos.
Os banqueiros financiaram partidos e políticos, amigos e amigas, comendadores e doutores, doando-lhes milhões, contribuindo, para a falência dos Bancos.
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De beatriz j a a 29.07.2016 às 07:55

Exacto, embora eu culpe em primeiro lugar os portugueses, banqueiros, políticos e amigos que nos andam a roubar descarada e ininterruptamente, há anos. Ainda ontem, na capa de um jornal, aparecia o homem mais rico de Portugal a dizer que estamos a gastar acima das possibilidades e que se pudesse mudava a constituição para que ninguém pudesse gastar mais do que tem. É fácil dizer estas coisas quando se tem muito dinheiro e se pode gastar à grande... e não venha dizer que tem muito porque trabalha muito. Tem muito porque neste país os empresários, os banqueiros e outros têm sempre ajuda do poder para explorar e quando precisam de fundos.

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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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