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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Já não entrava há certo tempo numa livraria portuguesa porque os livros estão uma fortuna proibitiva e eu não resisto a comprar certas coisas que me olham mas, como dou sempre livros como presente no Natal a quase todos que já sabem ler, entrei numa livraria que parece uma caverna para onde um qualquer Ali Babá atirou à pressa sacos de livros sem se dar ao trabalho de os organizar. Lá para trás de umas pilhas mal equilibradas de livros dei de caras com esta História Alemã a olhar fixamente para mim e trouxe-a. Quase 30 euros custou o livro! Está impresso num papel que parece um granulado a desfazer-se de cada vez que se toca. Leio-o a chorar e a espirrar... é por isso que raramente entro numa livraria portuguesa e compro os livros em outras línguas -se possível no original- nesse vasto mundo da internet onde tudo se encontra a preços fantásticos com bom papel...
O negócio dos livros em Portugal é, grosso modo, vergonhoso. Outro dia tinha o meu livro do 11º ano pousado na mesa de umas alunas e elas chamaram-me a atenção para a diferença de papel do meu livro para o delas. Então, o livro dos alunos é de papel reciclado, daquele mesmo ordinário... custa trinta e bastantes euros... uma vergonha.
Enfim, mas estou a gostar desta História Alemã que não é a vulgar narrativa histórica de um país/nação (nem podia ser dada a incerteza quanto à origem, no tempo, da Alemanha enquanto Estado) mas a caracterização dos alemães nas épocas históricas e no que as vincou. Muito interessante. Deixo aqui um excerto que podia referir-se a outros povos da actualidade.
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