Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Vou começar o 11º ano com a Estética, matéria do 10º que ficou por dar. Como para mim não faz sentido dar a Estética como uma rúbrica desligada da própria experiência de abrir horizontes e ser capaz de emoção estética em domínios deles desconhecidos, o meu objectivo é que avancem no tema como quem avança num caminho novo de descoberta e transformação emotiva. O que quero dizer é que não considero o meu objectivo cumprido se no fim desta abordagem os miúdos não forem capazes de emocionar-se por uma obra ou uma área estética estranha -para eles- e se não forem capazes de fazer uma apreciação de uma obra em termos objectivos que ultrapasse as vulgaridades do senso comum. Então, resolvi fazer uma experiência: sabendo eu que o único contacto deles com a arte é, na maioria dos casos, a música e, que a experiência deles da música é muito limitada às coisas que ouvem na rádio e nos programas de música da TV, resolvi pôr os miúdos a gostar de Bach e/ou de Handel. Quem sabe se um ou outro aproveita essa porta para viajar por outros caminhos da imaginação e do pensamento. E vamos lá ver se sou capaz...
Se calhar era melhor trocar o Handel pelo Mozart... toda a gente gosta do Mozart... mas o Handel é tão alegre...
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.