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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Hoje uma aluna foi tão mal educada... fiz-lhe um favor para não a deixar numa situação de aflição numa disciplina. Não só não teve a delicadeza de agradecer como ainda foi mal educada. Uma pessoa às vezes tem de fazer um esforço muito sério para não dizer, 'sua parvalhona ou seu parvalhão', a alguns alunos em certas situações. É claro que não se pode porque isso não só não resolve o problema da falta de respeito dela como não a põe em situação de aprendizagem que é exactamente o que ela mais precisa, para além de que o resto da turma fica a ver o que eu faço e como resolvo o assunto e também esses estão numa situação de aprendizagem, de modo que respondi como devia responder. Mas isto incomoda e mais ainda ver que a rapariga não foi capaz de pedir desculpa. Enfim, este assunto não está encerrado como ela pensa porque em meu entender ela não aprendeu o que tinha de aprender com a situação da qual a livrei mas isso fica para outra altura. Temos tempo e eu tenho paciência. Na verdade, esta aula, apesar deste incidente no início, correu excelentemente e a turma esteve sempre a intervir. Já trabalhei este tema muitas vezes e sei a que é que os alunos são sensíveis e ao que reagem de modo mais positivo. Isto da aula ter corrido muito bem irritou um bocado a rapariga, quer dizer, nem eu ter-lhe ligado a importância que ela pensava que ia ter com a sua atitude, nem a turma ter valorizado a palermice dela. Às vezes é precisa muita paciência e alguma sabedoria feita de experiência de muitos anos para lidar com a palermice de muitos adolescentes...
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