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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Este ano tenho uma aluna com síndrome de tourette, coisa que nunca tinha apanhado nas aulas. A rapariga é interessada e muito interessante. Uma vivaça, muito participativa e inteligente. Muito positiva. Parece que no ano passado não era assim. Na primeira aula pediu a um dos professores para falar à turma e explicou aos colegas a doença que tem, toda a parafrenália de tiques, etc. - sabe mais da doença que todos nós juntos. Quis que todos soubessem tudo. Na minha primeira aula com a turma pediu para falar, perguntou-me se eu sabia que ela tinha estado internada no ano passado -disse que sim-, explicou a terapia que lhe fizeram para mudar-lhe o 'framework mental', como ela diz, para aprender a ter uma atitude positiva e de aceitação da doença e da relação com os outros. Quem trabalhou com ela na Estefânia fez um bom trabalho.
Disse-me que se interessa por Nietzsche e perguntou-me se o íamos dar. Não vamos mas, vou arranjar-lhe qualquer coisa apropriada para a idade dela para ler. Acho a garota muito querida.
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