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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Vieram da Ferin, a segunda livraria mais antiga do país (1840) e, uma das minhas livrarias preferidas. Os Ferins são de origem belga e vieram para Portugal com as guerras napoleónicas. Os turistas vão todos a correr para a Bertrand e, felizmente, para nós, não para eles que se calhar gostavam de vender mais, não invadem a Ferin que está ali muito discreta na Rua Nova do Almada.
O meu pai e a minha mãe já eram clientes da Ferin. A minha mãe, uma devoradora de livros, desde o tempo da Segunda Guerra, quando trabalhava no SNI. O meu pai depois. Foi ali que comprou grande parte dos livros da colecção de equitação, cavalos e touros que tinha. Agora tenho uma data desses livros dele. Infelizmente, porque achava que a colecção devia ficado intacta nas mãos de uma única pessoa em vez de ter sido partida aos bocados mas nestas coisas das partilhas quando é muita gente são muitas cabeças e muitas sentenças.
Enfim, o livro da Tinta da China comprei-o porque é interessante a perspectiva do lado de lá da expansão e é um tema agora discutido a propósito do tão polémico futuro museu das descobertas.
O segundo, o da Chiado Editora, dá para ler aos pedaços, até abrindo numa página ao calhas. Está organizado por entradas com pequeno textos. É baseado na autobiografia apócrifa de António Barém, um nobre-fidalgo da época quinhentista que andou pelas terras de além-mar duma ponta à outra do mundo e conheceu todos que eram alguém nessas andanças de modo que tinha muitas histórias para contar. Muito interessante.
O terceiro é um pequenino roteiro ilustrado da Via Algarviana. É da autoria, texto e desenhos, de um cunhado de um dos irmãos Ferin. Disse-mo ele. Muito mimoso.
São para ler hoje que amanhã é dia de trabalho. Testes e relatórios.
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