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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Esta profissão é stressante mesmo quando tudo corre bem, quer dizer, quando as turmas são impecáveis, miúdos interessados, pais colaborantes, etc. porque são adolescentes, têm mudanças de humor repentinas, mentem muito porque fazem grandes filmes na cabeça e têm aquele instinto de plateia que os faz pensar que toda a gente está sempre a olhar para eles e tal, são muito radicais a defender e atacar causas... enfim, estão numa fase complexa da vida em que precisam criar um sentido de identidade e isso não é pêra doce. Lidar com isto em cada um dos alunos em turmas cheias onde cada um está na sua 'etapa' particular e termos que, ao mesmo tempo, prepará-los para testes, exames e, para a vida, é difícil, repito, mesmo quando tudo corre bem. Agora, quando as coisas correm mal e os diversos actores sabotam completamente a peça... é esgotante... uma espécie de jogo de gato e do rato a tentar que todos assumam as suas falas e colaborem para a representação da peça ser um sucesso.
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