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Chefe do Estado-Maior do Exército admite fuga de informação interna em roubo de Tancos

"estes roubos podem acontecer em qualquer país e em qualquer Exército, desde que haja vontades e capacidades".

 

Ministro da Defesa assume "responsabilidade política" pelo assalto em Tancos

Questionado sobre o facto de o sistema de videovigilância estar inoperacional há dois anos, o governante confirmou esse facto, mas adiantou que foram tomadas medidas.

"Foi tomada, desde logo, uma medida já efetivada, aliás de autorização de realização de despesa, bem para cima de 300 mil euros, para reforço e consolidação das vedações que garantiam proteção exterior destes equipamentos.

 

Então, o sistema de videovigilância do paiol estava inactivo há dois anos [como sabem que não tem andado a ser roubado...?], as vedações estavam podres e não havia efectivos suficientes e os que havia não eram robustos para guardá-lo... what??? Então o armazém das munições não tem que ser guardado por uma data de soldados que se revezam e vigiam 24h por dia? Estava às moscas, sem vedação nem vigilância?

 

Isto parece anedota... se fizerem um atentado terrorista em França, Inglaterra ou Alemanha, como tendo sido comum, com os rockets e os explosivos roubados do paiol que os portugueses deixaram desguardado à confiança [afinal nós agora somos bestiais e o melhor povo do mundo e o mais pacífico e mais não sei quê], de quem é a responsabilidade?

O ministro já veio dizer que assume responsabilidade [como? é só dizer a palavra, assumo, e já está...?] e que agora vai arranjar isso tudo que estava no relaxe... what???

 

O chefe do Estado-Maior do Exército diz que "estes roubos podem acontecer em qualquer país e em qualquer Exército, desde que haja vontades e capacidades". Quer dizer, poder podem, mas geralmente o exército não convida os ladrões a entrar com falta de guarda, vedações podres e coisa e tal... isto seria inacreditável se não tivéssemos tido um incêndio trágico há poucos dias que mostrou que no país impera o amiguismo por todo o lado e que nada funciona a não ser para inglês ver.

 

O primeiro ministro muito deve a PPC e, acho, devia mandar-lhe um ramo de rosas, cor-de-rosa, a cor do seu sucesso, todos os dias, com um cartão de agradecimento e um beijo e votos de continuação na oposição. É que ultimamente as barracas são tantas, sendo que ele e os seus ministros, têm mostrado falta de sentido de Estado e de competência para estar à altura da gravidade das situações que, não fora o líder da oposição ser este descalabro que todos vemos, que desde arremessar-lhe suicídios fictícios até fazer declarações sobre alhos na altura dos bugalhos, o Costa já estava há muito com o apoio pelas ruas da amargura.

 

publicado às 16:30


22 comentários

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De Cristina Torrão a 01.07.2017 às 18:55

Incrível, simplesmente.
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De Paulo a 02.07.2017 às 16:25

Um assalto a um paiol de munições é uma coisa inacreditavel. E mais, até ontem, trataram do assunto como se fosse um assalto a uma moradia ou apartamento! Em que o ladrão entra e furta os objetos preciosos e um portátil.
Na opinião destes governantes e comandantes, irresponsaveis, incompetentes, aldrabões, oportunistas...parece que roubar armamento é a mesma coisa que um assalto de carteirista.
A responsabilidade é do sistema de vigilância, é da vedação...enfim, não é deles, que é o que interessa. O que importa é tudo fazer para o lugar que ocupam se mantenha.
Defenitivamente, estamos entregues à bicharada.
E não me espanta os chamados partidos de esquerda nada fazerem e/ou comentarem, pois são incoerentes. Se no governo estivesse um partido de direita, não duvido que a atuação seria outra.
Face aos inúmeros casos em que os políticos são expostos de forma negativa, fizeram-me criar uma opinião muito própria: os políticos não são pessoas sérias. E sempre me questionei: como é possível o povo acreditar nos políticos?
E lamentavelmente de nada serve escrever sobre o assunto, pois os políticos, melhor do que ninguém, sabem que tudo passa. Ou seja, e como o exemplo fos incêndios, para a semana já não se fala.
Que triste fado o deste país.
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De beatriz j a a 02.07.2017 às 18:08

Da esquerda à direita, os partidos tornaram-se centros de emprego e os cargos oportunidades de vida...
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De Me a 03.07.2017 às 12:18

Isso é que é uma grande verdade, o resto há sempre várias maneiras de interpretar!
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De Mr. Lamb McKey a 02.07.2017 às 17:41

Interessante... só que não entendi essa palavrinha (What) que introduzes aqui e ali.
Fazes isso por limitações no teu português, ou por seres labrego e queres dar um ar poliglota ?
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De beatriz j a a 02.07.2017 às 18:09

É por ser labrega mesmo, como se vê por tudo o que escrevo e publico :))
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De Mr.LambMcKey a 02.07.2017 às 18:30

Ah... és uma, em vez de um... desculpa e deixa pra lá Beatriz, é que hoje eu estou numa de bota abaixo...Deveria ter comentado o conteúdo, que é sério, mas fico assim, quando esbarro nestas inglesices desnecessárias.
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De beatriz j a a 02.07.2017 às 18:33

Não há problema. Eu não tenho preconceito em usar expressões de outras línguas quando me apetece e às vezes até acho que são mais certeiras.
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De António Ferreira a 02.07.2017 às 19:29

What?
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De MM a 03.07.2017 às 12:31

O Sr. Cordeiro de Chaves se calhar não se importava que a exclamação fosse:
"Uóte?"
"Uquêm?"
"Coméqué?"
;-)
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De Susana Neves a 03.07.2017 às 09:41

Não costumo dar tempo de antena a quem comenta posts de labregos (ironia quanto ao labregos, entenda-se) mas não deixa de ser curioso o comentário, vindo de quem assina com um nome tão português.
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De beatriz j a a 03.07.2017 às 11:41

Também reparei nisso :))
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De s o s a 02.07.2017 às 22:37

principio .
as vezes uma unica palavra muda tudo: roubo pode acontecer em qualquer exercito em qualquer pais, mas nao ESTE roubo.
continuo.
Pois essa foi logo e é, para mim cidadao leigo, a questao : se os quarteis nao encerram para fim de semana e ferias, nao deveriam estar guardados a tempo inteiro, ate para ter ocupados os militares .
brincando.
quanto a sermos o pais mais pacifico, depois das ilhas isoladas islandia e nova zelandia, se calhar confundiram a madeira (pos jardim ) com portugal. Havera ai um lapso.
a rematar.
haverá pais sem barracas tais ? Ai sim, se calhar e comparativamente, somos mesmo uma provincia, um oasis.
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De beatriz j a a 03.07.2017 às 05:26

Somos um oásis para incompetentes.
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De MM a 03.07.2017 às 19:42

A pergunta que faço constantemente é:
A quem interessa que os incompetentes ocupem lugares de decisão? Por algum motivo eles são 'promovidos' e creio que não será só compra/pagamento de votos.
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De beatriz j a a 03.07.2017 às 20:08

Tenho a certeza que eles se acham todos muito competentes e extraordinários e os maus resultados, que tapam ou mascaram são sempre culpa de outros porque o que eles fazem é excelente e promovem-se uns aos outros porque são amigos, primos, tios, mulher, marido, filho, filha... isto é um país muito pequeno...
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De Anónimo a 03.07.2017 às 09:41

É um debate que nenhum governo ousa fazer, o do real estado e utilidade das forças armadas. Talvez por terem sido estas a derrubar a ditadura e na memoria (política) ainda pese esse reconhecimento. Mas o facto é que há décadas que as forças armadas não servem realmente nenhum interesse nacional. Servem sim para se gastarem milhões em equipamentos que manifestamente não necessitamos (ou não sabemos utilizar) mas que ficam bem em qualquer fotografia saloia para mostrar "lá fora", sendo o exemplo dos submarinos o mais gritante, mas não o único. Na realidade do dia a dia, temos quarteis quase ao abandono e equipamentos do tempo da guerra colonial com as chaimites e as G3 (agora em pré-reforma) a serem o estandarte da moda. Por fim temos demasiados oficiais, demasiadamente bem pagos para fazerem,,,,nada. Chegam aos quarteis 3ª feira e á 5ª feira já lá vão, tudo isto pago pelo piegas do contribuinte que vive acima das possibilidades. Este roubo apenas veio mostrar uma migalha da bandalheira que se vive nas forças armadas. Caso haja coragem de investigar o real estado das coisas, vai-se chegar á conclusão que nenhum politico tem coragem de assumir: É preciso cortar (e muito) no pessoal, a começar nos oficiais e reduzir a estrutura para menos de 1/3 da actual e assumir uma profissionalização séria, mas isso ia causar outro 25 de abril,,,,sem a parte da democracia.
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De beatriz j a a 03.07.2017 às 11:49

Pois, podemos discutir de precisamos de forças armadas mas, na verdade, temos um imenso território marítimo para defender e é bom estarmos enquadrados na NATO e termos essa protecção. Ou podemos discutir de precisamos de tantos oficiais... o que teve a ver com o fim da guerra colonial e ter-se promovido toda a gente a oficial, general, etc.
Outra coisa é estarmos com as tropas neste desleixo... isso, penso que tem a ver com a decadência da democracia neste país que faz com que estejam nos cargos os amigos e os medíocres por serem, uns e outros, os que permitem fazer uma vidinha à conta dos outros.
Mas isto é uma vergonha e um susto, estarmos dependentes, em termos de segurança, de um exército que nem fechar as portas do quartel sabe.
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De João Mateus a 03.07.2017 às 11:10

Deixa cá ver se consigo comentar isto:
1."Então, o sistema de videovigilância do paiol estava inactivo há dois anos [como sabem que não tem andado a ser roubado...?], as vedações estavam podres e não havia efectivos suficientes e os que havia não eram robustos para guardá-lo... what??? Então o armazém das munições não tem que ser guardado por uma data de soldados que se revezam e vigiam 24h por dia? Estava às moscas, sem vedação nem vigilância"
No meu tempo não havia "vigilâncias electrónicas" , logo um simples quartel tinha vários postos de vigia e, mesmo assim, rondas regulares durante o dia e a noite. Agora num paiol, quando a vigilância electrónica falha, não há postos de vigia e chega-se a estar 20 horas sem rondas e se me dizem que o Primeiro Ministro e o Ministro da Defesa têm culpa disto, pois têm, mas apenas porque os soldados em vez de estarem a fazer vigilâncias e rondas, andam a "brincar às guerrinhas" lá fora, porque de resto a organização de postos de vigia e de rondas com o pessoal disponível é da responsabilidade dos comandantes das unidades que, quanto a mim bem, até já foram demitidos.
-"Isto parece anedota... se fizerem um atentado terrorista em França, Inglaterra ou Alemanha, como tendo sido comum, com os rockets e os explosivos roubados do paiol que os portugueses deixaram desguardado à confiança [afinal nós agora somos bestiais e o melhor povo do mundo e o mais pacífico e mais não sei quê], de quem é a responsabilidade?"
Eu não me preocupo muito com este aspecto pois muitos dos países que nos podem criticar também as deixam roubar (só que não se sabe e em Portugal, sabe-se lá porquê, sabe-se tudo) outros para que não as roubem vendem-nas mesmo a países onde se sabe que podem ir parar a mãos criminosas.
-"O primeiro ministro muito deve a PPC e, acho, devia mandar-lhe um ramo de rosas, cor-de-rosa, a cor do seu sucesso, todos os dias, com um cartão de agradecimento e um beijo e votos de continuação na oposição."
Sabe, quem tem telhados de vidro! De facto este governo tem "apenas" 18 meses em funções e muito do que está a acontecer, falta de meios financeiros e humanos deve-se, sobretudo, aos governos anteriores (governos do PS, do PSD e do CDS). Logo se há oposição que tem toda a autoridade para fazer as maiores críticas a este Governo não é certamente a de Pedro Passos Coelho (nem a de Assunção Cristas).

Ufff, parece que consegui! (bom...pelo menos em parte)
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De beatriz j a a 03.07.2017 às 11:56

Li que os comandantes das unidades foram só suspensos temporariamente. Mas se os comandantes das unidades não estão a funcionar, ou deixaram-se corromper, a responsabilidade é da hierarquia acima deles. O chefe do Estado-Maior e o ministro da defesa têm que ter uma máquina que lhes permita saber se os serviços estão a funcionar como deve ser ou se andam todos na praia. E o primeiro-ministro tem que fazer o mesmo em relação aos seus ministros. Mas de cada vez que muda o partido no poder trocam os chefes pelos amiguinhos, sejam ou não competentes...

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