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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Independentemente das culpas que lhe são devidas e independentemente de esperar que o responsabilizem pelos seus actos, fiquei impressionada com a capacidade do DDT se sentar ali durante dez horas a responder a perguntas -muitas e bem feitas, por sinal- atacado por todos os lados sem uma gota de suor, sem que um cabelo branco lhe saísse do sítio, sem sequer fazer um trejeito de contrariedade, sem nunca, em suma, perder um átomo da compostura.... até para chamar maldito ao primo, ao BDP e a mais outros, fê-lo com palavras dignas e concordantes com a pose de homem sério e temperado que ali apresentou... mas que força da vontade! É claro que sabemos que uma vontade tenaz orientada para o mal faz muito mais dano que uma vontade quebradiça. Mas independentemente disso tudo é impossível não ficar-se impressionado com o controlo total que o indivíduo tem de si mesmo. Eu fiquei impressionada! Convencida pelos seus argumentos? Nem um bocadinho! Mas impressionada com a figura do indivíduo? Ah... isso fiquei!
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