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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
...“estamos dispostos a sentar-nos à mesa do orçamento para o alterar na especialidade tendo em conta a nova situação no interior do país, e estamos dispostos a fazê-lo mesmo que isso signifique que algumas das boas notícias do orçamento não possam agora ser tão generosas como antes se pensava”. É impensável que este orçamento possa ser aprovado sem um plano substancial e decisivo para a recuperação do interior e das zonas de catástrofe, que nos permita depois pedir também a ajuda da UE para um novo pacote do Fundo de Desenvolvimento Regional dedicado à reconversão da floresta portuguesa. Ou há solidariedade entre portugueses ou não teremos moral para exigir solidariedade aos outros.
Mas a fatia do orçamento não pode ser dada sem que saibamos todos quem vai fazer o quê, como e quando com o dinheiro senão é mais dinheiro para o ralo dos políticos e amigos. É que é preciso mais que dar uns dinheiros a bombeiros. É preciso contrariar a desertificação do país. É preciso termos consciência que se queremos ter um país com recursos, pessoas e bens e não apenas uma faixa de praia temos que assumir que isso tem custos.
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