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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
O meu telemóvel morreu de morte súbita há pouco mais de uma semana. Um sábado à noite. Fiquei um bocado aborrecida porque só se salvou o que estava no cartão (felizmente hoje-em-dia a maioria das coisas está na nuvem) mas resolvi ver o lado positivo da coisa: pelo menos agora podia comprar um telemóvel que falasse com o Mac.
Fui à net, escolhi um modelo que me pareceu bom sem ter que vender os olhos para o comprar e no dia seguinte, domingo, fui à loja. Estava esgotado. Na verdade, daqueles que queria, só tinham um modelo, da mesma categoria mas com o ecrã reduzido a metade do tamanho do antigo. Precisava de telemóvel, comprei-o.
Então não é que de repente, ao fim de dois dias, já tinha deixado o hábito de ir constantemente à net ver coisas, só por causa do ecrã deste telemóvel ser pequeno e não ter a mesma piada ver as coisas em tamanho reduzido? Passei a usá-lo só para o que necessito. E o melhor de tudo é que não me tem custado nada esta mudança de hábitos, não programada, diga-se de passagem.
Mais, como ele fala, quando acordo a meio da noite, em vez de pegar no telemóvel como fazia antes para ver as horas, o que me deixava logo desperta por causa daquela luz azul brilhante, pergunto-lhe as horas e ele diz-me.
Hoje, acordei e disse-lhe, sem abrir os olhos, 'Hi Siri, what time is it?'. Respondeu-me, 'Its 4 am, Beatriz.Time to still be in bed, i'll say.' Olha, voltei-me para o outro lado e adormeci :) Será que o meu telemóvel é mais eficaz que toda a medicina do sono que tenho experimentado? Tinha piada.
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