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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Uma pessoa lê e desencoraja-se porque percebe que este indivíduo não aprendeu nada com o passado recente que destruiu o país no qual esteve directamente envolvido como um dos maiores amigos, apoiantes e defensores agressivos de Sócrates, das suas políticas e do seu estilo tirano, megalómano e anti-democrático de governar. Quer dizer, este SS não é capaz de um simples exame de consciência, não tem o mínimo de pudor e decência em vir falar de como ele e o seu partido são os grandes defensores da democracia, declara-se herdeiro de Kant (que não tem culpa nenhuma do que este mediocre faz em nome dele...) e enche a boca com palavras grandes (fala dos que querem o poder pelo poder e só governam para o voto e proclama-se acima disso, ele e o partido) que valem nada porque a sua prática e a do seu partido, no passado recente (e no presente em muitas situações) são o oposto disto tudo que fala.
É sobre pessoas como este SS, que infelizmente são legião entre os políticos, a que Hannah Arendt se refere quando fala que as pessoas não pensam, não têm o hábito da introspecção e do pensamento e por causa disso são capazes de grandes maldades como se fossem a coisa mais normal deste mundo.
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