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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Em 2012, o Banif precisou, tal como outros bancos, de se capitalizar. Os principais acionistas do Banif (as herdeiras de Horácio Roque detinham a maioria do capital e a Auto-Industrial era o segundo maior acionista) não tinham dinheiro para injetar no banco. Foi por isso preciso avançar com um empréstimo de 400 milhões (obrigações convertíveis, os chamados CoCos) e entrar diretamente no capital. O programado era sair até 2017 devolvendo o dinheiro ao Estado.
Não 'foi preciso' avançar com o nosso dinheiro. Quiseram fazê-lo. Como sempre, de cada vez que um dono de banco estourou o dinheiro, o meu (o nosso, entenda-se) salário é penhorado para pagar os prejuízos dos gastos extravagantes de suas excelências gestores incompetentes. Gostava era que alguém me explicasse porque é que, de cada vez que um banco tem milhões de lucro, ele não é distribuído pelos pagantes destes calotes. Se vêm cá quando há prejuízo, venham cá quando há lucro.
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