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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Agrada ver a justiça a funcionar, ainda que não saibamos se isso se deve à coragem pessoal de uns juízes mais uns procuradores. Tanto faz porque o que vemos é que afinal nem todos são são cúmplices, coniventes, amedrontados ou corruptos. O modo como em Portugal a impunidade se passeia em público, depois de destruir tudo à volta como um cancro, o modo como se tornou vulgar entrar na política e cargos satélites com uns tostões e sair de lá com milhões no maior desprezo pelo serviço público, só trabalhando para o mealheiro pessoal, não só é extremamente revoltante como também perigoso pois que democracia resiste à corrupção, tráfico de influências, branquamento de capital e roubo endémicos (veja-se o caso do México)? E não é só a democracia que vacila, é o próprio país enquanto nação independente que corre risco de desaparecer como já aconteceu na História, mais que uma vez.
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