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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Ontem na ginástica deram, primeiro o salto de cavalo masculino, depois a trave feminina. O comentário ao exercício dos homens foi muito bom. Disseram tudo: o nome dos saltos, as características físicas e psicológicas, a performance de cada um dos atletas até do ponto de vista da física, a história dos saltos, a evolução do exercício, etc. Quando chegou à trave feminina parecia que nem sabiam o tipo de exercícios que elas faziam na trave... lembraram-se de dizer que a ginástica feminina tinha uma hegemonia das amercianas porque não era como a dos homens onde havia muita competitividade, o que não é verdade e desvaloriza a ginásica feminina; depois disseram que as mulheres têm o problema de muitas serem muito novas e pouco desenvolvidas e que nos homens não é assim, o que não é verdade já que há grandes diferenças de idade entre os ginastas homens e esquecendo que a ginástica feminia é de técnica e equilíbrio, sobretudo, enquanto a dos homens é de força, logo têm que ser diferentes nas características. Para além disso as raparigas têm desenvolvimentos muito diferentes na adolescência. Enfim, no geral estiveram calados e de vez em quando um dizia, 'houve um desequilíbrio, ela fez um acerto' e pouco mais. Isto do aparelho mais difícil e interessante de toda a ginástica, feminina e masculina. Achei inacreditável de mau. E tudo com um ar enjoadinho o que faz diferença com os comentário entusiasmado dos ginastas homens.
Hoje está a ser igual. A barra masculina teve um comentário como deve ser e agora o solo feminino até parece que não sabem os exercícios delas... só falam no corpo delas e na idade e de resto é o silêncio. Mau, mesmo.
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