Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]




Foundation of religion

por beatriz j a, em 26.06.15

 

 

 

 noruega - imagem da net

 

 

by andywon 

publicado às 18:35

 

 

 

 Pope Francis told parents it is OK to spank their children to discipline them – as long as their dignity is maintained.

 

The Catholic church’s position on corporal punishment came under sharp criticism last year during a grilling by members of a UN human rights committee monitoring implementation of the UN treaty on the rights of the child.

 

É triste que nem os máximos representantes de religiões que pregam o amor se dêem ao trabalho de esconder que não ligam um chavo aos direitos do ser humano em geral e das crianças em particular. Segundo o Papa, um bom pai deve disciplinar e para fazê-lo pode bater nos filhos desde que não seja na cara para não humilhar. Não sei se também defende que um bom marido deve disciplinar a mulher... que atraso de vida...

 

 

publicado às 05:31

 

 

 

Não percebo o que o Holland está a fazer na sinagoga, mas está bem...

 

 

publicado às 18:58


Liberdade de expressão, respeito e religião

por beatriz j a, em 08.01.15

 

 

 

Vamos lá deixar aqui uma coisa muito clara: nenhuma caricatura, desenho, piada, revista brejeira ou até ordinária que goze com as igrejas alguma vez será tão ofensiva para as religiões como as religiões são para as mulheres.

 

Todos os dias temos que ouvir líderes religiosos defender que é bom as mulheres serem educadas pela força ou apedrejadas ou que não devem estudar para serem submissas ou que devem restringir-se ao espaço doméstico, ter filhos e cuidar deles como se fossem porcas reprodutoras ou que não devem deslocar-se ou trabalhar sem autorização dos maridos ou pais ou irmãos ou que devem esperar a possibilidade de serem violadas se não se vestirem de acordo com a modéstia religiosa ou que devem velar-se para não terem identidade pública ou que o seu papel na sociedade humana é equivalente ao dos morangos que enfeitam um bolo ou que devemos respeitar as culturas que não respeitam os seus direitos humanos mais básicos ou que devem casar-se aos 7, 8 ou 10 anos ou que devem ser proibidas de serem donas do seu próprio corpo, etc., etc., etc.

A mesma coisa, mais ou menos, poderia ser dita sobre as ofensas diárias que os líderes religiosos dizem dos homessexuais, bissexuais, transsexuais.

 

No entanto, não é por os líderes religiosos, nomeadamente os cabeças das Igrejas, serem pessoas que todos os dias me ofendem, a mim e a muitos milhares, milhões de mulheres sem o mínimo respeito pelos nossos direitos humanos mais básicos e nos degradadam pelo modo como falam de nós e a nós se dirigem, como se fôramos crianças mais ou menos deficientes mentais, que exigimos que sejam mortos ou proibidos de falar ou andar livremente nas sociedades.

 

Nenhuma igreja tem o direito de exigir não ser ofendida por opiniões alheias.  O único travão à liberdade de expressão, por muito repugnante que uma opinião seja (como o caso das opiniões das Igrejas sobre as mulheres e o seu 'papel' na sociedade), é a defesa e o incitamento ao crime. A única coisa que as Igrejas podem exigir é a liberdade de prestarem e viverem o seu culto sem medos e restrições e todas têm o dever de respeitar os direitos dos outros sob pena de não passarem de uma seita de malfeitores que defendem uma coisa mas fazem o oposto: fazem o mal aos outros.

 

Acreditar, ou não, num Deus, é uma posição metafísica que tem consequências para a vida da pessoa que faz essa opção mas em nada obriga outros. Seguir uma religião organizada, seja ela qual for é um estilo de vida como ser vegetariano ou epicurista. Também aqui só o próprio é obrigado aos preceitos do culto da sua escolha mas o seu estilo de vida eleito em nada obriga os outros.

 

O humor, mesmo que de mau gosto, tem uma função sanitária nas sociedades: mostra o ridículo, a pomposidade bacoca, a contradição de princípios, a hipocrisia e outros males das instituições que querem ser faróis dos outros à custa de manterem às escuras os caminhos alternativos. O humor é o nosso bobo de côrte e desde que não ultrapasse os limites da lei, tudo lhe é permitido dizer, mesmo ofender a opinião de religiões de machos. Não de homens mas de machos. Religiões de machos. Aliás, as religiões é que podiam aprender a pedir desculpa, antes de o exigir aos outros...

 

 

publicado às 19:30


O que é a mudança de um paradigma

por beatriz j a, em 03.11.14

 

 

 

... por outro paradigma. Na Idade Média recorria-se à religião para validar/invalidar as crenças/pressupostos científicos, hoje recorre-se á ciência para validar/invalidar as crenças/pressupostos religiosos.

 

 

publicado às 13:39


Coisas positivas

por beatriz j a, em 25.09.14

 

 

 

publicado às 16:48


Citação deste dia

por beatriz j a, em 02.09.14

 

 

 

 

Without blaming Islam as such (which is in itself no more misogynistic than Christianity), one can observe that violence against women rhymes with the subordination of women and their exclusion from public life in many Muslim countries and communities, and that, among many groups and movements designated as fundamentalist, the strict imposition of a hierarchic sexual difference is at the very top of their agenda. To raise these questions is not covertly racist and Islamophobic. It is the ethico-political duty of everyone who wants to fight for emancipation.

.

 

(Rotherham child sex abuse: it is our duty to ask difficult questions | Slavoj Žižek)

 

 

publicado às 06:04


Irmãos reconhecem-se

por beatriz j a, em 20.06.14

 

 

 

... o Deus da religião e o Deus dinheiro.

Entrega de prémio Fé e Liberdade a Alexandre Soares dos Santos causa indignação

Na carta, os autores reiteram que as “dúvidas” e “motivos de perplexidade” fazem com que rejeitem “liminarmente” a atribuição do prémio e insistem em perguntar se o galardão pretende distinguir a “colossal fortuna pessoal” de Soares dos Santos, “uma forma de enriquecimento baseada nos ganhos do capital e sua acumulação” ou “um modelo de economia que permite o desemprego massivo, a grande concentração do património individual e correspondente poder político, com risco para a democracia e para a coesão social”. Acusam ainda o distinguido de ter utilizado “práticas de exploração do trabalho humano”, bem como “expedientes fiscais para fugir aos impostos”.

publicado às 21:48


É preciso (re)agir

por beatriz j a, em 11.05.14

 

 

 

 

clear

Jay Leno and feminist protesters at Beverly Hills Hotel owned by the Sultan of Brunei who adopted
anti-gay, anti-woman Sharia   Source: Getty Images

.

.

.

A notícia refere que feministas e liberais protestaram à porta do Beverly Hills Hotel devido ao seu dono, o Sultão do Burnei ter adoptado a lei da Sharia que defende a violência e a escravatura das mulheres e dos gays. O que não percebo é que se diga que quem protesta são feministas e liberais... mas os outros todos, mesmo os não liberias e não feministas não estão, também, contra a escravatura e a violência, mesmo que em nome da religião?

Mas há alguém que não entenda que o modo como nos países muçulmanos se fala das mulheres e dos gays é igual ao modo como os nazis falavam dos judeus? Como é que esse discurso escandaliza e mobiliza e este deixa quase todos indiferente?

 

 

publicado às 08:46


O crime das raparigas raptadas

por beatriz j a, em 11.05.14

 

 

 

.. é duplo: 1º são raparigas, 2º são cristãs. Sexismo e religião são indissociáveis e, juntamente com o dinheiro, são as causas de, praticamente, todas as guerras e violência no mundo.

É sempre bom saber como os outros [nos] pensam.

 

 

publicado às 08:26


Citação deste dia

por beatriz j a, em 06.04.14

 

 

 

Eskimo: "If I did not know about God and sin, would I go to hell?" Priest: "No, not if you did not know." Eskimo: "Then why did you tell me?"
-Annie Dillard

 

 

publicado às 08:58

 

 

 

 

Church of England votes against allowing women bishops

In dramatic scenes at Church House legislation that would have allowed women to become bishops was rejected by six votes


Nas religiões, até nas mais 'liberais', as mulheres são, na melhor das hipóteses seres humanos de segunda categoria.

Não percebo porque é que as mulheres, sendo religiosas, cristãs ou de outro credo qualquer, não criam a sua própria religião: uma religião aberta a todos, onde todos possam ter voz e onde as decisões sejam partilhadas sem exclusão de género, raça, orientação sexual, etc., pois as religiões devem fundar-se na aceitação, partilha e tolerância. Nada as impede de o fazer, nomeadamente em países como a Inglaterra onde há liberdade de religião.

Não percebo o sentido das mulheres procurarem conforto e suporte para a sua fé numa religião que as trata como seres inferiores, indignos de estar à frente duma congregação, devido ao facto de não terem uma pila. Como se a pila dos homens lhes lhes desse alguma inteligência ou sabedoria especial e divina...

Vivemos num mundo tão estúpido que escolhe quase sempre o ódio, a discriminação, a violência, o abuso de poder, a falsidade, a divisão, a tortura, a morte... e a religião, que tem como fins, o bem e a salvação da alma humana (e não apenas a dos homens) em vez de lutar contra aqueles malefícios ainda os alimenta... dá vontade de dizer, 'vão para o Inferno', 'o Diabo que os carregue'.



publicado às 07:02


A primeira legislação do novo parlamento

por beatriz j a, em 28.01.12

 

 

 

 

... egípcio? Obrigar toda a gente a uma pausa matinal para fazer oração...

 

publicado às 10:16

 

 

 

O militante socialista Rómulo Machado quebrou hoje o discurso de unidade em torno do secretário-geral do partido, José Sócrates, acusando-o de levar Portugal à bancarrota, o que lhe valeu os primeiros assobios registados no XVII Congresso Nacional do PS.

 

Um borra-botas, como se diz na província, que veio lá do fundo das Beiras, mal sabendo falar, incapaz de acabar um curso, o único trabalho que se lhe conhece consiste nuns projectos de casas que parecem palheiros, que nunca fez nada de útil na vida, chega a Lisboa e passados meia dúzia de anos tem um partido e mais de metade dum país a adulá-lo! Pessoas como Marcelo Rebelo de Sousa a fazerem-lhe publicamente elogios...

Rodeia-se de gente de má índole que está hoje metida em sarilhos com a justiça, escolhe ministros incompetentes que destroem a educação, a justiça, a saúde, e mesmo assim o partido tem-no como ídolo! Pessoas de educação superior que deveriam ser emancipadas idolatram-no, olham para ele embevecidos como se estivessem diante do Criador...

É certo que muitos se montaram às suas costas para subir mais alto, mas não a maioria e nem ele vê isso porque a verdade é que lançaram-no para a ribalta e as pessoas aplaudiram-no, religiosamente.

É evidente que ele se acha superior, infalível e visionário, e cada vez será pior dada a adoração religiosa que o PS lhe presta, ao ponto de ninguém o poder criticar.

Daqui se infere que não é por acaso que os medíocres se galgam ao poder: é porque o povo tem tendência a necessitar de ídolos: sejam do desporto, do cinema, da música ou da política, não vivem sem ídolos. De facto, mais valia que a maioria das pessoas tivessem uma religião, fosse qual fosse, pois assim adoravam um Deus e não punham todas as esperanças de salvação numa pessoa comum, ou incomum, tanto faz. Neste caso é um medíocre, mas tanto faz, podia não o ser que o resultado seria igual, porque o poder absoluto junto com a adoração submissa dos outros deslumbra, cega e corrompe, absolutamente.

 


publicado às 18:54


a ciência é a religião do presente

por beatriz j a, em 02.09.10

 

 

 

Física
Cientista britânico diz que não pode ter sido Deus a criar o Universo
Da mesma forma que o darwinismo já tinha, no passado, rejeitado a necessidade de um criador no campo da biologia, também o conhecido astrofísico britânico argumenta agora que as mais recentes teorias científicas rejeitam o papel de um criador do Universo. O Big Bang terá sido uma consequência inevitável das leis da física.

O cientista considera que a prova que sustenta o seu argumento é o facto de ter sido observado, em 1992, um planeta que girava em torno de uma estrela distinta do sol.

Hawking alega que essa observação comprova a possibilidade de existirem outros planetas e universos o que significa, em seu entender, que se a intenção de Deus era criar o Homem, os restantes universos seriam redundantes.

O conhecido biólogo ateu Richard Dawkins felicitou já o astrofísico britânico pelas conclusões, dizendo que a opinião de Hawking é partilhada por uma grande parte da comunidade científica.

 

 

Mas que raio de argumentos são estes? Desde quando um argumento acerca da existência de Deus retira a sua validade dum suposto conhecimento das intenções desse Deus? E desde quando a existência de um Deus está dependente da sua necessidade para preencher lacunas em teorias explicativas da ciência? E desde quando o Big Bang prova ou desprova a existência de um Deus se o Big Bang é uma teoria física sobre o princípio do devir no mundo que nada diz sobre a causa dos seres? É o que dizia Gadamer: a ciência a querer substituir-se à Filosofia ultrapassa o domínio da sua esfera de saber e aplica-lhe os princípios e métodos científicos como se toda a explicação da mecânica da realidade abrangesse a totalidade da realidade ou obrigasse toda a realidade a reduzir-se ao mecanicismo como a uma verdade.

O que se vê neste século e no anterior é a ciência a querer substituir a religião: os cientistas são os novos padres, os descodificadores da verdade do Universo, nas suas batas brancas à laia de paramentos pontíficos com os textos enigmáticos da matemática na mão, qual bíblias de que são os únicos decifradores. A tentarem, à maneira do clero, aliar-se ao poder para passarem a ser (ou já são) a religião do futuro!

E estes argumentos não-argumentos fazem títulos nos jornais, como se o homem tivesse provado que não há Deus! É por isso que cada vez há menos paciência para os jornais.


 

publicado às 22:30

 

 

 

Apresentada revisão das regras da lei canónica

Ordenamento de mulheres é crime a par da pedofilia para o Vaticano

A Igreja Católica considera a ordenação de mulheres um dos crimes mais graves, ao nível da heresia e do cisma. Merece excomunhão, tanto da mulher como do bispo que a tentar ordenar. É um “delito grave contra a fé”, diz o documento, apresentado pelo porta-voz do Vaticano Federico Lombardi e enviado a todos os bispos católicos do mundo, sob a forma de carta.

 

 

...porque é um clube de um certo tipo de cavalheiros com problemas freudianos. Hipócritas...o tempo todo a falar de respeito e de somos todos iguais perante Deus e tal...mas depois o poder é só para homens.  As mulheres são vistas como máquinas reprodutoras, objectos sexuais dos homens e criadas de servir. A igreja católica, como a muçulmana, são geridas por homens sedentos de poder e muito do que fazem não tem mesmo nada a ver com o que é uma religião: procura da virtude, do bem e da salvação da alma.

Eu acho que eles têm medo de que, no dia em que as mulheres fossem ordenadas muita gente as preferiria como sacerdotes aos homens.

Esconderem pedófilos e mudarem-nos de paróquia para que ataquem outros miúdos é razoável, mas ordenar mulheres é um crime de excomunhão...muito bem, sim senhores. Continuem por esse caminho de tolerância e respeito pelo outro que vão bem. Hão-de ter cada vez mais mulheres a juntarem-se à causa...

 


publicado às 03:21


a perpétuação da escravatura

por beatriz j a, em 13.10.09

 

Porque têm os Suícos medo de Minaretes

é o título dum artigo do Spiegel online

 

 

By Michael Soukup

A number of these posters have sprung up across Switzerland to encourage people to vote in favor of a ban on the construction of minarets in a November referendum.


Posters como este têm aparecido por toda a Suiça encorajando as pessoas a votar a favor da proibição da construção de minaretes num referendo a realizar em Novembro.

 

 

Uma aldeia suiça tenta impedir que a comunidade turca muçulmana, emigrantes de terceira geração, acrescente um minarete na mesquita que estão a construir.

Alegam que é o primeiro passo para a importação e, logo a seguir imposição, da Sharia.

O cartaz mostra uma mulher com o Shadar a cobri-la e umas érie de minaretes em cima da bandeira suiça como mísseis multiplicados.

Esta representação da religião, e parte do medo e do preconceito contra ela, têm origem no medo do terrorismo associado à religião muçulmana mas também nas palavras do primeiro ministro turco Erdogan: "Os minaretes são as nossas baionetas, as cúpulas são os nossos capacetes, as mesquitas são as nossas casernas e os crentes são o nosso exército".

 

Não vou discutir aqui o preconceito contra a religião muçulmana, que é evidente. O que talvez já não seja tão evidente, é o facto da guerra fria não ter acabado, mas apenas ter realizado uma reorientação: transferiu-se para a religião e desenvolve-se entre cristãos e muçulmanos.

Num dos lados da guerra -o muçulmano- decorre uma luta interna pela abolição da escravatura das mulheres pelos homens.

O Shadar que cobre a cara da mulher do poster não é uma questão cultural (assim como a escravatura dos negros também não o era, embora muito se usasse esse pseudo-argumento), é uma questão de escravidão versus liberdade, e nenhum ser humano digno desse nome, seja mulher ou homem pode ser indiferente ao facto de biliões de mulheres neste planeta estarem ainda sob o jugo da escravatura.

Na Alemanha, neste últimos dois meses foram mortas 5 raparigas, pelos irmãos, às vezes a pedido dos pais, por se recusarem a ser escravas - tinham um namorado, ou vestiam-se com calças de ganga e coisas do género.

Esta é a guerra mais antiga a decorrer no planeta. Já fez mais baixas que todas as outras juntas.

Tem piada observar que numa das religiões, a cristã, o fundador, o Cristo, fizesse questão de aparecer como assexuado filho duma mãe cuja principal virtude foi ser virgem. Na outra religião, a muçulmana, o profeta tem como principal virtude ter muitas mulheres.

Parece que o assunto principal das religiões não é a salvação das almas mas a regulação da vida sexual - onde as mulheres são sempre 'coisas' e não fins em si mesmas.

 

 

publicado às 20:01

 

 

 

 

 

 

 

Um dos meus irmãos fez um passeio pelos E.U.A. este verão e passou pelo Grand Canyon, no Arizona, a caminho de las Vegas.

Disse-me que não há palavras para descrever o sítio, que é duma grandiosidade para além de tudo o que se tenha já visto, que deixa uma impressão indelével, que é uma enciclopédia geológica aberta da história evolutiva do planeta.

E certo que já sabia isto tudo, mas ouvi-lo contar a experiência abriu-me um tal apetite pelo lugar...é que acredito que a impressão estética e até religiosa, no sentido lato do termo, indelével, que alguns sítios/espetáculos, deixam em nós não só nos transformam interiormente, lenta mas sempre positivamente, como também alimentam a nossa capacidade de resistir ao stress e às tensões e pressões deste mundo louco e frenético em que vivemos.

Estou já a magicar (gosto desta palavra, pois que para ir ao Grand Canyon com o meu salário é precisa certa dose de magia...) uma ida ao Grand Canyon no proximo Verão.

Aceitam-se sugestões.

 

 

 

publicado às 15:50


Loosing your religion

por beatriz j a, em 30.06.09

 

 

 

 

 

Pastor incentiva fiéis a trazerem armas para a igreja
Um pastor do Estado americano de Kentucky pediu aos seus paroquianos que trouxessem as suas armas para a igreja
 

   
O pastor Ken Pagano convocou os fiéis da igreja New Bethel, em Louisville, a trazerem as suas pistolas descarregadas para celebrar o direito ao porte de arma.

Pagano disse que tomou a decisão após alguns membros da congregação se terem manifestado preocupados com a possibilidade de o presidente Barack Obama restringir as leis de controlo à licença de porte de armas de fogo.

Cerca de 200 pessoas compareceram à missa, segundo a agência de notícias AP.

«Nós queremos passar a mensagem de que há cidadãos civis, inteligentes e respeitadores da lei que também possuem armas» , disse Pagano durante a missa.

«Se não fosse pelo direito de porte de armas, este país não estaria aqui hoje» .

Durante a missa, o pastor empunhou uma arma, e deu orientações sobre segurança de armas de fogo.

«Gostaria que mais igrejas fizessem isto».

 

 

1º mandamento: não virás à missa desarmado ('o pecado mora ao lado');

2º mandamento: amarás a tua arma como a ti mesmo (se não gostas do teu vizinho aponta a arma ao estafermo);

3º mandamento: manda a tolerância às urtigas (estás armado, ganhas as brigas).

 

 

 

publicado às 08:28


Clubes de Cavalheiros

por beatriz j a, em 28.02.08

 

 

Li há bocado num jornal que os líderes muçulmanos guineenses estão revoltados pela mera possibilidade de o parlamento local aprovar uma lei que impeça, doravante, a mutilação das mulheres. Consideram uma grande afronta ao Islão sagrado não poder continuar a mutilar mulheres. No ano passado, só em Bissau, foram mutiladas mais de quatro mil raparigas para agradar à religião muçulmana.

Isto diz muito sobre a religião. Metade do planeta anda em guerra, milhões de crianças morrem à fome, outras raptadas e vendidas como escravas; o planeta em risco por causa da degradação ambiental que mata e deixa na pobreza milhões por esse mundo fora. Por todo o lado a exploração do homem pelo homem. E, a crer nos líderes muçulmanos, Deus está preocupado é com o facto de os homens não poderem continuar a ordenar a mutilação das mulheres.

Que uma religião possa ter como ideal a mutilação de outros seres humanos mostra bem que o objectivo de muitas religiões não é a salvação da alma, não é a prática do bem, não é a difusão da paz e da tolerância mas apenas e somente a ganância do poder sobre os seus semelhantes; neste caso o gáudio de condenar mulheres à submissão por via da mutilação.

É claro que todos estes senhores assinaram ou assinariam a declaração universal dos direitos do Homem. Mas levam a coisa tão à letra que excluem as mulheres da humanidade.

As religiões, em geral, parecem não ser mais que clubes de cavalheiros onde as mulheres são bem-vindas apenas para tratar daqueles assuntos como arranjar as flores e fazer bolos para as festas.

Quem são estas pessoas que se dão a si próprias o poder de decidir que alguém pode ser  mutilado? E como é que os governos as ouvem? Porque é que não são procuradas pela justiça mundial com mandado de captura? O que é que as leva a pensar que estão à parte dos seres humanos de tal modo que não precisam de se comportar como seres humanos? Desde quando é que ser carrasco é bom para o mundo, para a paz ou para outra coisa qualquer?

Porque é que as mulheres todas não abandonam, pura e simplesmente, uma religião que ignora os seus interesses, os seus anseios, os seus direitos, e que tem como objectivo «sagrado» mutilá-las?

Se existe mesmo um Deus, espero que toda esta horda de carrascos mutiladores e hipócritas venha a ter o castigo que merece.

 

 
(publicado originalmente no Libertismo)

publicado às 19:54


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.



Arquivo

  1. 2019
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2018
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2017
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2016
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2015
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2014
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2013
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2012
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2011
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2010
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2009
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2008
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D



Pesquisar

  Pesquisar no Blog

Edicoespqp.blogs.sapo.pt statistics