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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Hoje fui à praça e comprei estas flores que pensava serem miosótis mas alguém, entretanto, me disse serem cravinetas. Têm aquele cheiro do campo em Junho, aquele cheiro a terra quente.
No exame de Filosofia que estou a corrigir há uma questão sobre a religião que refere os argumentos tradicionais a favor da existência de Deus. Não acredito em nenhum deles porque todos me parecem facilmente refutáveis [enfim, excepto o argumento ontológico que dificilmente se refuta -na versão de S. Anselmo, pelo menos- mas que apesar disso não prova nada...]; no entanto, quando se olha para estas 'produções' da Mammy Natureza fica-se um bocadinho permeável ao argumento do desígnio...
Os miosótis são conhecidos em outras línguas como forget me not (inglês), non ti scordar di me (italiano), etc. devido às lendas que rodeiam esta flor de origem russa.
kunito imai
Fui tirar esta fotografia a uma notícia do jornal Expresso sobre o caso das vítimas do Meco. A notícia não identifica o autor da foto nem o sítio. Parece-me o cabo Espichel.
O que gosto nesta fotografia? A figura humana. Experimento pôr um dedo em cima da figura humana para ver a paisagem deshumanizada. A beleza da Natureza mantém-se: a côr azulada da rebentação das ondas, os vários tons de cinza sobrepostos e o castanho suave da areia, que aparece como uma onda em movimento. No entanto, perde a força que lhe é dada pelo contraste da figura humana na sua quietude estática de contemplação -adivinhamos- e assombro face à pujança indómita da natureza. Se não existira a pessoa humana quem se assombraria com a Natureza e para quê assombraria a Natureza? O olhar do fotógrafo também apanhou essa perplexidade e passou-a para nós. E, de onde nos vem essa capacidade de adivinharmos a disposição interna dos outros (ainda que erradamente) só com o vislumbre de uma posição particular do corpo ou da atenção?
Vashon Island, Puget Sound (U.S. state of Washington)
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By Dibyendu Ash
White-throated Kingfisher is a very common bird across indian subcontinent and west asia . Photographed one was taking rest to bit scorching sun upon a Mango tree in my backyard from Kolkata, West Bengal, India.
Outono na Holanda, a natureza a imitar a arte.
keith perelli
leonhard katzel
Miguel Florido
Simona Colina - hélice
Revelados os 21 finalistas do concurso Sete Maravilhas Naturais de Portugal P
Leio com espanto que a serra da Arrábida é uma das 'maravilhas' naturais escolhidas. Vejo daqui toda a encosta este da serra, com o castelo, a cimenteira...
A encosta onde está a cimenteira está completamente esburacada. Branca acinzentada. Contrasta com o verde da encosta do castelo. Pode ser que, ganhando, deixem a serra respirar um pouco em paz.
Bisontes...em Chernobyl.
A natureza a corrigir os erros humanos.
Parece que o homem continua ser um mero recolector, como na Idade da Pedra.
Não acrescentamos nada. Só tiramos.
O resto da Natureza acrescenta, replanta, repovoa.
Hoje acordei as 20 para as 5 da manhã com o ribombar dum trovão que mais parecia uma explosão de bomba. Os clarões dos relâmpagos entravam pela casa adentro. Fui à janela. Raios rasgavam a noite de alto a baixo iluminado a cidade, o rio e o mar.
Um espectáculo que a esta hora - 7 da manhã - ainda continua a decorrer. Já provocou dois apagões na cidade e trouxe um carro dos bombeiros até aqui à porta do meu prédio que está cheio de antenas de rádio no topo.
Já o dia amanhceu com aquela luz cinzento amarelado eléctrico.
Uma pessoa vive tão compartimentada nas cidades que se esquece da força da Natureza.
Gosto destes dias de Setembro, com chuva e trovoada.
Quando éramos miúdos e a escola só começava no dia a seguir ao da implantação da República, era ainda tempo de férias. Íamos até à praia só para jogar à bola e passávamos a tarde a jogar King no meio de grandes argumentações sobre quem é que só tinha sorte e quem é que sabia mesmo jogar. Lol
no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau.
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