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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Aeródromo encerrado foi certificado em Maio pelo ...
Nova gestora do regulador da aviação foi nomeada sem avaliação prévia
Lígia Fonseca, até aqui técnica especialista no Ministério da Economia, foi designada em regime de substituição (Atraso do Governo e saída de vice-presidente fragilizam regulador da aviação) sem parecer prévio. Para além disso, o despacho não impede a sua recondução, o que também contraria a nova lei dos supervisores.
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A até aqui técnica especialista para o sector aeroportuário do ministério de Pires de Lima esteve neste cargo apenas em 2013 e 2014, tendo antes sido assessora nas áreas da aviação civil na mesma tutela. Antes foi estagiária na Direcção-Geral das Actividades Económicas, professora voluntária de inglês num centro da Santa Casa da Misericórdia, consultora de uma empresa de media e técnica da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista.
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Questionado pelo PÚBLICO, o presidente da Cresap pôs em causa o processo de nomeação da nova administradora do regulador da aviação, que tem uma importância vital para o sector, que se estende, por exemplo, à fiscalização do contrato assinado com o grupo francês que comprou a ANA. “Interrogo-me sobre a robustez da sustentação jurídica [da nomeação] entre outras interrogações”, afirmou. “Os conselhos de administração ou directivos de todas as entidades reguladoras estão sujeitos a parecer não vinculativo prévio à respectiva audição na Assembleia da República e, naturalmente, que antecede a sua designação para o cargo”, precisou ainda.
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João Bilhim referiu que a Cresap “é um sonho do senhor primeiro-ministro”, acrescentando que “numa cultura da Europa do Sul, ou seja, do azeite, não é fácil aceitar a lei do mérito e a intervenção de uma entidade administrativa independente”. Ainda assim, diz que a comissão não pode actuar “em nada” neste caso.
(excertos da notícia) O aeródromo é encerrado pouco tempo depois de certificado por uma subsituta do administrador que lá estava numa situação ilegal, sendo ela -a substituta- nomeada numa situação de suspeita legalidade num processo que é caro ao primeiro-ministro (segundo a notícia) talvez por já ter estado ele próprio ligado aos aeródromos e heliportos com o Relvas...?? (/relvas-ajudou-tecnoforma-a-dominar-formacao-em-aerodromos-do-centro-). Confuso...? Yeah...
Negociación con Merkel
En un comunicado, el gobernador del Banco de Portugal, Carlos Costa, calificó al BES como una entidad con “un grave desequilibrio financiero” y explicó que las nuevas medidas han sido tomadas tras pactarlo con las “autoridades europeas”. Según varios medios alemanes, el primer ministro del país, Pedro Passos, negoció con la canciller alemana, Angela Merkel, durante la tarde del domingo las condiciones de la operación. La unión bancaria ni está ni se la espera.
Es la primera vez en Europa que se opta para salvar un banco con la fórmula propuesta para el caso BES. El objetivo político es asegurar que sacar al grupo del agujero negro no costará ni un euro más al contribuyente, aunque los 4.900 millones engrosarán el déficit público luso. Para reforzar este mensaje, el Ejecutivo de Passos se ha apresurado en garantizar que los propietarios sí lo perderán todo. Son la familia Espírito Santo (20,1%), Crédit Agricole (17%) y Bradesco (2,8%); además de varios fondos internacionales.
Não é verdade que o primeiro ministro é igual aos alunos que vão para o exame sem se darem ao trabalho de estudar? Então vai a uma entrevista falar sobre os cortes e o aprofundamento da pobreza dos seus concidadãos e não se deu ao trabalho de estudar dossiers e relatórios...? Depois ainda pergunta como é que os alunos chumbam! Olhe senhor primeiro ministro, é a imitá-lo: incompetência, endrominanços, desculpas e falta de trabalho escolhendo sempre empurrar para os outros os esforços e sacrifícios.
Tal como em 2013, o primeiro-ministro quer chegar ao final deste ano com um défice muito abaixo do acordado com a troika. Em 2014, em vez de 4% o Governo quer 1,9% do PIB. Mas para lá chegar, a austeridade terá de continuar.
“Vivemos, felizmente cada vez mais, tempos de normalidade e não deixaremos de transmitir com muita transparência aos cidadãos aquilo que são as nossas intenções", afirmou.
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Pois claro que não vê razão... são os estúpidos dos professores que o vão pagar... os estúpidos dos pensionistas já levaram, agora é a vez dos estúpidos dos funcionários públicos, a começar por esses estúpidos dos professores...
Foi tanta a transparência que andam à caça de quem falou sobre os cortes...
Afinal o Passos é um irresponsável mas é muiito esperto... muito esperto...
Cabia-lhe a ele, como líder do partido maioritário, manter a coesão do governo e não deixar haver dispersões. Em vez disso mete-se numa guerra para promover uma pessoa que é suspeita, no mínimo, de má gestão?
Podia o PPC ter aproveitado esta crise para se fortalecer: fortalecer a coligação, fortalecer o cargo das finanças com alguém perto dos anseios do povo de estimular crescimento e emprego e até dar um sinal, para fora, de maturidade política, de saber gerir uma crise. Em suma, um sinal de estadista.
Mesmo que sobreviva sozinho, será por pouco tempo porque o homem não é um negociador.
... que o Pedro Passos Coelho não desprezasse a manifestação de hoje como 'cegos, manipulados por comunistas', como fazia o Sócrates.
Muito disto tinha sido evitado se este governo tivesse mais consistência e seriedade. Passa o tempo a apregoar o rigor, o trabalho, o cumprimento dos deveres e obrigações mas apoia no governo incompetentes que compraram o curso superior, gente que não sabe fazer o trabalho, assessores que ainda estão com um pé na adolescência, banqueiros e políticos metidos em casos de corrupção, etc. Para os trabalhadores que não têm 'lobbies' só tem palavras de recriminação e actos de depreciação e empobrecimento. Recusa-se a ouvir vozes dissonantes, mesmo quando é notório está no mau caminho.
Não queremos a demissão deste governo porque o Seguro com os ex do Sócrates seria o pesadelo total, mas não podemos continuar com um governo com esta falta de consistência e surdez para os problemas das pessoas.
Se a coligação funcionasse como deve ser e se o Passos Coelho e o das finanças tivessem um bocadinho de sentido de estado isto não acontecia. Acontecia os parceiros da coligação discutirem e tomarem em conjunto todas as medidas que têm grande peso e significado político. Não acontecia que um dos parceiros, mesmo sendo maioritário, informasse o outro do que vai fazer depois de tudo já ter decidido.
É assim que as coisas se passam no país neste triste momento. As pessoas pensam que o poder lhes dá o dom da verdade e agem segundo essa pretensão. Depois admiram-se que os outros 'des-colaborem'.
Não se governa 'para satisfazer opinião pública'
Então governa-se para satisfazer quem? A opinião da Mota-Engil? A do tipo do BPN? Do BCP? A dos advogados das firmas que recebem milhões do Estado? A dos amigos e familiares?
A opinião pública não é o povo? Não é ao povo que devem explicações? A democracia não é o governo 'do povo' para 'o povo'? Ou a democracia é o governo dos políticos de carreira para os outros políticos de carreira e amigos?
Tirar dois subsídios ao funcionalismo não era uma reforma do estado, era uma solução de aperto. Um ano depois, este governo tinha a obrigação de ter na mão um plano concreto para a redução do número de funcionários, do número de fundações, do número de institutos, etc., etc., etc. Aliás, este tema devia ter sido o foco central do discurso de Passos. O primeiro-ministro devia ter passado vários minutos a anunciar o encerramento de xxx fundações e a retirada de x.xxx milhões às PPP. Se quisesse ter legitimidade para impor um novo aumento de contribuições destinadas ao curto prazo, este governo só tinha um caminho: apresentar um programa claro e duríssimo de corte na despesa que aliviasse as contas a médio-prazo; só isso permitiria ao contribuinte pensar que "pá, estou a pagar agora, mas ao menos a despesa vai baixar depois". Após um ano de troika, este governo foi incapaz de executar esta política, foi incapaz de fazer este discurso. (expresso)
As alterações das contribuições para a Segurança Social falham em toda a linha. É esta a ideia que se destaca dos vários intervenientes com quem o i falou: falham, em primeiro lugar, porque a medida não vai dinamizar a economia nem promover o emprego, e falham, também, porque se quebra a relação de confiança que resulta do contributo de cada trabalhador para a Segurança Social e do benefício que obtém do Estado, resultado dessa contribuição.
“a tal relação, a que os economistas chamam sinalagmática, fica pesadamente em causa quando uma das partes aumenta significativamente o seu contributo e sabe que se lhe está a negar ou reduzir muito o pagamento dos benefícios” – um acto que, para o ex-governante, “tem uma profunda imoralidade no seu conteúdo”.
O DIÁRIO DE NOTÍCIAS cometeu a ousadia de perguntar ao gabinete de Pedro Passos Coelho se o senhor primeiro-ministro se dera ao cuidado de pedir factura do aluguer da sua casa no Algarve. Visto que o aluguer sazonal de habitações de Verão é uma das formas habituais de fuga ao fisco, o DN achou a pergunta pertinente. Mas Pedro Passos Coelho considerou-a uma evidente violação do “foro privado”, porque “não estão em causa dinheiros públicos”.
Da próxima vez que um inspector das finanças lhe perguntar se negociou as obras de casa ou o arranjo do carro sem factura e sem IVA, já sabe o que deve responder.
daqui: O Estado que não emagrece « ASJP
.. naquela votação do Diário Económico. E mais um bocado ainda apanha o Relvas, tal não é a dimensão das malfeitorias que anda a fazer.
Noutro dia o Marques Mendes, num comentário na TV dizia que os professores tinham razão para se queixarem, mas que a culpa não era do ministro que é muito bom, muito eficaz e excelente, de modo que devia ser dos secretários de Estado... lol, o ministro está a fazer tudo mal mas... a culpa não pode ser dele, porque ele é muito bom, muito bom, muito bom...
Este governo e o P.P.Coelho em particular foram eleitos por contraste com o Sócrates e o PS: as pessoas acreditaram na sua honestidade e seriedade por contraste com os compadrios do Socas, as confusões e mentiras com as licenciaturas, o tráfico de influências, a maneira como deu cabo da educação, o desprezo pela situação dos outros, etc.
Volvido um ano, o que temos? Ministros metidos em confusões com as licenciaturas, mentiras, favorecimentos e tráfico de influências, aprofundamento da destruição da Educação, desprezo pela situação dos outros, etc.
A credibilidade que tinham já se foi.
Mis à jour le 02/03/2012 à 21:57 | publié le 01/03/2012 à 14:47 Réactions (122)
Derrapagem de 280 milhões com as parcerias público-privadas
... e ainda não mexeu numa única parceria público-privada. E a gente a pagá-las.
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