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O princípio de Peter

por beatriz j a, em 12.11.14

 

 

 

juizes-timorenses-fecharam-se-numa-casa-e-temem-pela-vida

 

Magistrados de Timor que se opuseram à expulsão dos juízes estrangeiros pediram ajuda urgente ao Conselho Superior de Magistratura português. O pedido foi feito por telefone, esta quarta-feira.

 

Xanana Gusmão era um guerrilheiro com uma reputação e prestígío imaculados.  Agora é mais um que não sabe exercer o poder sem abusos e sem grande inépcia e incompetência. Onde é que já se viu isto de expulsar juízes e dinamitar o trabalho dos que lá estão ao ponto de temerem pela vida? É muito evidente que o cargo está muito acima das suas capacidades.

Como o nosso ministro da Educação... ele dava aulas de estatística ou lá o que era e onde estava é que estava bem...



publicado às 20:59


Hong-Kong

por beatriz j a, em 29.09.14

 

 

 

 

 

 

Em Hong-Kong exige-se Democracia. Eu bem sei que o Kant está meio caído em desgraça e que certos meios defensores da teoria crítica o culpam de todos os males desde o cientismo até às ditaduras modernas mas eu não partilho dessa visão e parece-me impossível não ver-se a ligação destes movimentos de pessoas que pacificamente exigem Democracia e respeito pelos seus direitos e a teoria Kantiana defensora duma razão iluminada que atravessa a educação pública e a vida política ocidental da segunda metade do século XX e que se espalhou, como ideal, a muitas outras partes do planeta - Hong-Kong é só mais um exemplo de uma sociedade que recusa pedinchar o que entende ser seu por direito. E repare-se como os chineses se esforçam na contenção de repressão e violência.

Infelizmente, em Portugal, entrámos numa decadência de por toda a parte os grandes e pequenos poderes públicos (que se eternizam nos cargos ao modo soviético) fomentarem e praticarem a ideia segundo a qual o respeito dos direitos dos outros é, não uma obrigação mas, um favor que se lhes faz, à maneira dos absolutismos. Bem que podiam por os olhos neste exemplo de cidadania.

 

 

publicado às 23:09


Devem os poderes instrumentalizar o ensino?

por beatriz j a, em 29.09.14

 

 

 

... neste caso da História dos EUA. Uma revisão do currículo está a gerar polémica e fúria nos Conservadores, em virtude de ter como objectivo um ensino mais imparcial da História. No Texas já decidiram que não o vão adoptar com o seguinte argumento:

 

Materials should promote citizenship, patriotism, essentials and benefits of the free enterprise system, respect for authority and respect for individual rights. Materials should not encourage or condone civil disorder, social strife or disregard of the law. Instructional materials should present positive aspects of the United States and its heritage.

 

 Entretanto os alunos já se manifestaram a favor duma História sem censura mas, sabendo nós que o poder entende as escolas e os conteúdos das disciplinas como instrumentos dos seus interesses...

 

 

publicado às 13:18


Fama e poder são demónios bajuladores

por beatriz j a, em 26.09.14

 

 

 

A couple of summers ago, John Cusack was at a baseball game, watching the Chicago White Sox play.

“In the next box over there was a gorgeous girl – young, but she was looking right at me,” he says. I went to go to the bathroom and I saw her get up. I thought: ‘Ohhhh … she’s going to come and meet me and I’m gonna … you know …’ I was going to be really flattered. And she was, like: ‘I have to take a picture of you! You’re my mom’s favourite actor.” (the guardian)

 

 

... e às vezes só uma dose de brutalidade faz as pessoas verem-se como são.

 

 

 

publicado às 06:15


É exactamente isto

por beatriz j a, em 19.07.14

 

 

 

Humilhar e tratar as pessoas como cães, só para mostrar poder e regozijar-se com os seus iguais. Portugal é isto, por todo o lado: abuso e falta de ética profissional, política. Má liderança. Evidentemente, estes procedimentos não são inconsequentes no que respeita à qualidade dos serviços...

 

 

 

Sim, porque o que é inaceitável neste acto é que o Governo apresente face aos cidadãos um Estado cuja face é o logro e a habilidade grosseira, sem se preocupar um átomo em humilhar as pessoas, poucas que sejam, que precisam de um emprego, numa altura em que ele escasseia. É isto que é a maldade social. Não é que seja obrigatório fazer um exame, que é uma medida de política que pode ser contestada legalmente, inclusive pela greve.

O objectivo principal, sabemos nós, é impedir a greve, o que já é em si mesmo grave. Mas, para isso, usa-se discricionariamente as pessoas, atirando-as a seu bel-prazer de um lado para o outro, sem qualquer vantagem social, profissional, pedagógica. O Governo, mais do que testar os conhecimentos dos professores, o que já abandonou pelo caminho, quer discipliná-los, obrigando-os a obedecer, para poder mostrar autoridade. E, como podiam ter a vontade de fazer greve, tira-lhes essa possibilidade legal com um truque.

Não é para melhorar as escolas, é para mostrar quem manda. O resultado é que, se houver sarilhos, é porque andaram a pedi-los. Ao tratar-se as pessoas como cães, não admira que elas possam vir a morder.

 

Pacheco Pereira

 

 

publicado às 14:10


Irmãos reconhecem-se

por beatriz j a, em 20.06.14

 

 

 

... o Deus da religião e o Deus dinheiro.

Entrega de prémio Fé e Liberdade a Alexandre Soares dos Santos causa indignação

Na carta, os autores reiteram que as “dúvidas” e “motivos de perplexidade” fazem com que rejeitem “liminarmente” a atribuição do prémio e insistem em perguntar se o galardão pretende distinguir a “colossal fortuna pessoal” de Soares dos Santos, “uma forma de enriquecimento baseada nos ganhos do capital e sua acumulação” ou “um modelo de economia que permite o desemprego massivo, a grande concentração do património individual e correspondente poder político, com risco para a democracia e para a coesão social”. Acusam ainda o distinguido de ter utilizado “práticas de exploração do trabalho humano”, bem como “expedientes fiscais para fugir aos impostos”.

publicado às 21:48

 

 

 

Woody Allen's adopted daughter Dylan Farrow alleges she was sexually abused in open letter to @nytimes

.

.

Uma rapariga faz uma acusação, a mãe defende-a e pede uma investigação mas, o pai é uma figura conhecida, amiga da maior parte das pessoas conhecidas e é popular, de modo que se abafa o caso, dá-se a entender que a rapariga estará a mentir apesar de se saber que os casos de abuso sexual são muito comuns, apesar de raramente as queixas serem falsas (as falsas queixas são uma décima de gota num oceano de crimes) e, sobretudo, apesar da Mia Farrow, que era mulher dele, ter afirmado a verdade da queixa e ter-se imediatamente separado dele assim que a garota fez a queixa há uns anos.

A presunção de inocência dele sem ao menos haver uma investigação à queixa dela, afirma a presunção de mentira da rapariga, o que representa o total desprezo pelos seus direitos. Alguém faz uma queixa e nem se dão ao trabalho de responder como se a rapariga fosse, ela mesma, a criminosa. A arbitrariedade de quem pode e o reforço da sociedade sexista.

Eu gosto dos filmes do Woody Allen mas, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa...

 

Este fim de semana estive a ver uma série americana que está a passar nos EUA e que todos diziam ser muito boa, com os actores Matthew McConaughey e Woody Harrelson, da HBO, chamada True Detective. Vi os três episódios que já saíram. A série está feita com bom gosto, bons diálogos e muito boas representações mas depois, o que estragou aquilo, para mim, é que todas as mulheres que aparecem, ou são prostitutas ou esposas sem identidade e vida própria, ou empregadas dos homens. Pior, de 20 em vinte minutos há uma cena metida a martelo com uma mulher a despir-se e a fazer sexo com alguém... para mim a série morreu ali... como não havemos de viver numa sociedade que tolera muito bem a violência sexual sobre as mulheres se toda a Tv e os media em geral são de uma ofensa e de uma violência constantes contra as mulheres, nomeadamente naquilo que chamo a 'pornificação' da imagem das mulheres.

 

 

publicado às 16:13

 

 

 

Quando o director da faculdade de Direito viola a lei... ...mas há quem faça de tudo para se perpetuar no poder... sinais...

 

 

Direito. Candidatura de director da faculdade viola estatutos

 

Chumbo da terceira candidatura levou grupo de estudantes apoiantes de Vera-Cruz a ameaçar fechar a faculdade

(...)

Eduardo Vera-Cruz cumpriu dois mandatos consecutivos como director, entre 2009 e 2013, pelo que, face às normas internas, estará a violar a regra da limitação de mandatos. Os estatutos determinam que o director "não pode ser reeleito para terceiro mandato consecutivo, nem no biénio subsequente ao segundo mandato consecutivo". A regra, aliás, já estava prevista nos dois estatutos anteriores, de 2009 e 2012.

Por essa razão, o Conselho de Escola - constituído por nove professores, cinco alunos e um funcionário -, chumbou, no passado dia 15, a admissibilidade da candidatura de Vera-Cruz com oito votos contra e seis a favor.

(...)

Dário Moura Vicente, professor catedrático e candidato a director, sublinhou que "desde 2009, os estatutos da faculdade consagram uma regra de limitação de mandatos", regra essa que a candidatura apresentada por Vera-Cruz "viola flagrantemente". "Esta regra, importa notá-lo, não constitui um mero formalismo. A limitação dos mandatos - que a Constituição e a lei também consagram para outros cargos - visa evitar a perpetuação em lugares de poder e assegurar a liberdade de escolha dos eleitores, dando efectivo cumprimento ao princípio democrático", escreveu, acrescentando que "uma Faculdade de Direito que não respeitasse os seus próprios Estatutos falharia na sua missão essencial: defender os valores do Estado de Direito e formar nele os seus alunos". O segundo candidato, Jorge Duarte Pinheiro, também disse esperar que a faculdade conseguisse "institucionalmente encontrar a melhor posição" a tomar face à candidatura "inesperada" de Vera-Cruz "quando disposições estatutárias excluem a admissibilidade da reeleição para o cargo num terceiro mandato consecutivo".

 

 

publicado às 04:37

 

 

 

...recusem categoricamente ser praxados e, se alguém insistir em praxar-vos, liguem o número de emergência, chamem a polícia, gritem por socorro... é que as praxes são descontroladas, secretas, incluem pactos de silêncio e, podem ser fatais...

Pais de vítimas do Meco convencidos que houve praxe

Cada vez mais convencidos que uma praxe esteve na origem da tragédia, os pais dos seis alunos da Lusófona que morreram no Meco arrastados por uma onda consideram que deveria ser a Polícia Judiciária (PJ) a inquirir João Gouveia, o único sobrevivente, em lugar da Polícia Marítima.

 

Se não tivesse havido mortes, este caso seria como tantos outros de praxes que deixam jovens incapacitados psicologicamente por causa das humilhações a que são sujeitos em frente dos colegas (geralmente coisas de natureza sexual) ou incapacitados fisicamente por causa dos maus tratos a que são sujeitos nessas actividades estúpidas.

Todos os anos há  histórias de abusos gravíssimos, de jovens que ficaram deficientes, etc. por causa de praxes mas nada de relevante se faz. As universidades deixam os alunos organizarem praxes pois aquilo representa um mês inteiro de muito dinheiro a entrar em caixa entre cervejas e bifanas e outras coisas que vendem à doida nessas alturas.

As praxes são, na prática, um exercício de poder. A algumas pessoas é dado o poder, mais ou menos arbitrário (pois as regras, quando as há, são muito frouxas e ninguém controla a sua aplicação), de submeter outras à sua vontade. Logo, o que se passa nas praxes, depende das pessoas individuais que as fazem, quer dizer, do seu carácter, inteligência e bom senso. Ora, que tipo de pessoas são essas que se candidatam a cargos de poder onde podem arbitrariamente obrigar os outros aos seus caprichos e vontades...?

Algumas serão pessoas com boas intenções e espírito divertido mas a maioria hão-de ser indivíduos com problemas de afirmação, muitos com 'issues' sexuais dada a quantidade de praxes de cariz sexual, que aproveitam essa época de 'vale tudo' para se vingarem das suas vidinhas miseráveis e darem vazão aos seus instintos duvidosos. É claro que a maioria dos caloiros, naquela ânsia de se integrarem, não darem parte de fracos e não quererem ser gozados por não alinharem nas praxes, fazem tudo o que lhes mandam fazer...

Este caso há-de fazer correr muita tinta e nunca se saberá ao certo o que aconteceu, penso eu, porque os envolvidos calam-se para não se incriminarem.

 

 

publicado às 11:02

 

 

 

... as razões da persistência do 'eduquês'

Academics can't write

 

In his great essay “Politics and the English Language,” George Orwell advised us to avoid big words and passive sentences. Clarity, Orwell wrote, was a matter of politics, not aesthetics, for those who write unclearly will think unclearly. It is always in the interests of the powerful if the rest of us cannot think clearly about who holds power in society and how they execute that power. Now, more than ever, we should take Orwell’s message seriously. (Michael Billig)

 

publicado às 07:09


a vaidade dos fracos...

por beatriz j a, em 19.04.13

 

 

 

(...)

Mais curiosa é a coreografia com que fomos recebidos recentemente pelo Sr. Ministro. No salão nobre do Palácio das Laranjeiras, no qual se encontram perfilados os seus subalternos – por si alcandorados a dirigentes do ministério – após vários anúncios da eminente chegada de Sua Excelência, obrigam-se os dirigentes sindicais a perfilarem-se igualmente, como que em jeito de prestar vassalagem, como se fosse, finalmente entrar no salão uma espécie de Deus-Sol, qual Luís XIV!… Fomos recebidos por anteriores ministros como David Justino ou Mariano Gago e nunca tinha visto tanta pompa e circunstância despropositada. (...)


Filipe do Paulo

Pres. da Pró-Ordem

 


publicado às 20:55


os especialistas de tudo e mais alguma coisa

por beatriz j a, em 01.06.11

 

 

 

Há bocado liguei a TV e apanhei a TVi com o Marinho e Pinto aos gritos e a esbracejar a dizer que uma das raparigas que deu a sova à outra tinha sido lançada às feras, que era uma coitada e que ia ficar com danos psicológicos irreparáveis ou irreversíveis, já não sei ao certo. Ao lado dele, um psicólogo disse-lhe, 'olhe que não é verdade e o senhor está a ultrapassar as suas competências'. Mandou-o calar com um gesto e continuou aos gritos: 'eu ando nisto há muito tempo e percebo muito bem do assunto'...

As pessoas que andam pelos cargos de poder estão tão cheias de si que já acham que percebem de todos os assuntos e podem alvitrar opiniões especializadas sobre tudo.

Que homem tão... esbracejante.

 

publicado às 13:32


até que enfim...

por beatriz j a, em 28.01.11

 

 

 

Ministra das Finanças francesa 'manda calar' banqueiros

A ministra das Finanças de França, Christine Lagarde, admitiu esta sexta-feira aumentar o fundo de resgate europeu e 'mandou calar' os banqueiros centrais, considerando que devem ser os ministros das Finanças da zona euro a liderar a discussão.

 

Porque afinal, quando votamos, votamos em políticos e não em banqueiros!

 

publicado às 18:25


o absoluto triunfo dos porcos

por beatriz j a, em 01.01.11

 

 

 

 

Fui dar a esta lista. a partir dum blogue. Fiquei a saber que pagámos, dos nossos impostos, milhões e milhões a umas firmas de advogados, uma das quais, a Sérvulo & Associados - Sociedade de Advogados, foi quem preparou a legislação sobre ajustes directos dos quais tem vindo a beneficiar. O Estado, ou seja, nós, pagámos a consultores, por 498 contratos, 30 milhões. Mais de um milhão e meio foi para aquela firma a quem o Tribunal de Contas recusou agora um visto, apesar do Ministério do Ambiente já lhes ter dado luz verde. Estes ajustes directos faziam parte do Simplex do Sócrates, para desburocratizar e aumentar a transparência...

Mas como seria possível não estarmos na falência? São 30 milhões aqui, 20 milhões acolá, 50 biliões mais ali...e entretanto, nós que financiamos estas vergonhas vemos os salários reduzidos e os desempregados passarão a pagar taxas nos hospitais...

Dantes chamavam-se chulos aos que tinham umas raparigas de má vida a render. Agora chamam-se firmas e em vez de raparigas têm homens de poder a render...

 


publicado às 20:48


citações

por beatriz j a, em 01.12.10

 

 

 

 

 

 

 

Perhaps there is no such thing as unilateral power. After all, the man "in power" depends on receiving information all the time from outside. He responds to that information just as much as he "causes" things to happen...it is an interaction, and not a lineal situation. (não era fantástico que o nosso primeiro ministro e os nossos ministros da educação percebessem isto?)

 

What is true is that the idea of power corrupts. Power corrupts most rapidly those who believe in it, and it is they who will want it most. Obviously, our democratic system tends to give power to those who hunger for it and gives every opportunity to those who don’t want power to avoid getting it. Not a very satisfactory arrangement if power corrupts those who believe in it and want it. (infelizmente vemos isto todos os dias...)

 

 

Gregory Bateson, Steps to an Ecology of Mind 1972 (um dos grandes livros do século passado)

 

 

    publicado às 18:25


    a coragem, por vezes, tem nome próprio

    por beatriz j a, em 19.11.10

     

     

     

    Fundador do Wikileaks alvo de mandado internacional de captura

     

    O jornalista australiano Julian Assange é procurado pela justiça sueca por suspeita de violação. O fundador do Wikileaks diz-se vítima de perseguição.

     

    Democracias avançadas, diretos humanos...yah...right...  ...o poder é igual em todo o lado. A 'vã glória de mandar'. ai de quem se atravesse no caminho das aves de rapina de garras compridas e afiadas.

     

    publicado às 05:20


    os imitadores do joão jardim

    por beatriz j a, em 17.09.10

     

     

     

    O país parece uma macro-ilha-da-Madeira. O Sócrates há 14 anos no poder. O Santos Silva há 10 anos no poder. Almeida Santos 15 anos de poder. Jaime Gama 25 anos de poder. António Costa 13 anos de poder. Silva Pereira 11 anos no poder.

    Nas Câmaras Municipais há dezenas que ocupam o poder há décadas, muitos com processos pendentes na justiça, outros com condenações.

    Nas escolas, nos Conselhos Directivos, agora direcções, há dezenas e dezenas com 15, 20 e mais anos de poder.

    Na realidade o João Jardim tem muitos imitadores. Os mandatos deles são a nossa ruína.

     

    publicado às 13:50

     

    Gravadores que deputado do PS tirou a jornalistas estão desaparecidos SOL


     

    Quando olhamos para a História ficamos a pensar se a teoria do Nietzsche acerca do Eterno Retorno do Mesmo não será mesmo verdadeira...

     

     

    "A maior parte dos crimes que perturbam a paz interna da sociedade é produzida por coerções impostas aos apetites da humanidade pelas necessárias mas desiguais leis da propriedade, que confinam a uns poucos a posse dos objetos cobiçados por muitos. De todas as nossas paixões e apetites, o amor ao poder é o de natureza mais imperiosa e insociável, pois a soberba de um homem exige a submissão da multidão. No tumulto da discórdia civil, as leis da sociedade perdem a força e o lugar delas raramente é preenchido pelas leis da humanidade. O ardor da disputa, a arrogância da vitória, o desespero do êxito, a lembrança de injúrias passadas e o temor de perigos vindouros, tudo contribui para inflamar o espírito e calar a voz da piedade. Por tais motivos, quase todas as páginas da História estão manchadas de sangue civil;(...)"

     

    Edward Gibbon, Ascensão e Queda do Império Romano

     


    publicado às 13:01


    estou farta 'desta' fenprof

    por beatriz j a, em 03.05.10

     

     

    FENPROF regressa às manifestações de rua  TSF

    É o regresso da FENPROF às manifestações de rua. Os professores concentram-se, esta manhã, frente à residência oficial do primeiro-ministro.

    O protesto dos professores vai contra a decisão do Ministério da Educação de incluir a avaliação como um dos critérios para o concurso anual de colocação de docentes.

    O líder da FENPROF, Mário Nogueira, afirma que, para além de ser injusta, esta é também uma decisão ilegal.

     

    Os comentários a esta notícia mostram bem o que tem sido o percurso errático e incompreensível da Fenprof. A maior parte dos comentários são a insultar os professores e a dizer que ganhamos fortunas para fazer nada e que só sabemos é queixar. Eu compreendo muito bem estes comentários. Quem está por fora dos problemas e só sabe dos assuntos pelos jornais e pela TV o que vê é o desatino do Mário Nogueira à frente do sindicato: ora vem gabar-se de vitórias, ora vem ameaçar, ora vem queixar-se, e isto tudo no espaço, às vezes, de um mês!

    Quem é que poderá entender que depois de ter anunciado que todos os problemas estavam resolvidos e que tinha negociado um acordo extraordinário que satisfazia todas as reivindicações dos professores venha agora fazer ameaças de manifestações e processos jurídicos por nada ter conseguido!!! Eu, pessoalmente, também não entendo.

    Hoje escreve um artigo a mandar bocas a quem não põe a unidade acima de tudo. Os idiotas é que põem a unidade acima de tudo: acima da razão, acima da dignidade, acima da verdade. Uma pessoa une-se a alguém que está do nosso lado a defender-nos. Por que razão haviam os professores de se unir a um indivíduo que teve os trunfos todos na mão e que os desperdiçou com a maior das incompetências?

    Quem não se lembra que os sindicatos, em 2008, estavam à beira da morte? A Maria de Lurdes Rodrigues, essa outra que não entende quem pensa pela sua cabeça, nem se dava ao trabalho de os receber. Tratava-os como insectos! Foram os professores, muitos deles não sindicalizados, que lhes deram força para negociar. Força essa que usaram para fazer entendimentos à revelia dos colegas que dizem representar. Então e agora vem para os jornais dizer mal dos professores que devia ter representado mas que não soube representar? Um tipo que pelos vistos nem sabe o que assina? Faz acordos às cegas? Opá, que mau aspecto, agarrado ao poder dessa maneira! Porque é que não dá o lugar a outro que saiba trabalhar? É que não faz nem deixa fazer...

     


    publicado às 14:55


    Sócrates compara-se a mandela...patético

    por beatriz j a, em 20.02.10

     

     

     

     

    Sócrates aponta Mandela como exemplo  JN

    "Eu confio muito em mim e por confiar muito nas minhas capacidadees e nas minhas convicções, dizem que sou autoritário".

    Serviu a explicação para aconselhar os socialistas presentes a verem o filme de Clint Eastwood "Convictus", que logo alguém emendou para "Invictus", sobre a ascensão do líder do Congresso Nacional Africano (ANC), e primeiro presidente da África do Sul, Nelson Mandela.

     

    Aos presentes, o secretário-geral apontou Mandela como "o exemplo de uma verdadeira liderança", já que, "por vezes, liderar é ir contra a vontade daqueles que nos rodeiam". E se a Oposição quer que o PS tenha outro líder "Azar! Porque o líder sou eu".

     

    Demais!! Demais!! ! O tipo confunde as suas ignoranrtes teimosias com convicções como se ser teimoso fosse o mesmo que ser convicto.

    COMPARA-SE AO NELSON MANDELA!!!! Demais!! Este homem é ridículo e não tem noção das suas limitações. E o que é confrangedor é vermos o PS, pessoas adultas, a ouvi-lo como crianças que o papá mandou reunir e a quem passa um sermão com conselhos para a vida. E conclui dizendo 'o chefe sou eu e acabou-se a conversa'  e ninguém lhe explica que em democracia o chefe é quem nós quisermos que seja.

    Pois se o Ps está assim menorizado por um pobre de espírito promovido a chefe, muita coisa se percebe com clareza. Nem era possível o país estar de outro modo com uma pessoa destas a mandar.

    Uma pessoa lê uma notícia destas e é tudo tão patético que até sente o estômago às voltas.

     

     

    publicado às 10:24


    no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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