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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
SOL
Esses quatro compromissos farão parte do programa eleitoral social-democrata...
«No nosso programa não poderemos deixar de contemplar a alteração destes quatro aspectos que estão a paralisar o sistema, estão a torná-lo inviável, desmotivador da acção dos professores», declarou.
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Na reunião de hoje, destinada a recolher contributos para o programa eleitoral do PSD na área da educação, juntaram-se «desde pessoas ligadas a sindicatos, a associações de pais, professores do ensino superior e do ensino secundário» e a crítica ao estado da escola pública «é generalizada», bem como a ideia de que não se pode reformar o sistema «contra os professores», segundo relatou Manuela Ferreira Leite.
«Não se pode manter um sistema em relação ao qual, na generalidade, todos estão contra e que é um tipo de sistema em que todos devem estar envolvidos», defendeu a presidente do PSD.
«Uma coisa é certa, vamos pôr em cima da mesa a modificação destes quatro aspectos: Estatuto do Aluno, avaliação dos professores, Estatuto da Carreira Docente e os aspectos de desburocratização», reiterou, dizendo que «as propostas, em concreto, hão de ser feitas com os agentes educativos».
De acordo com a presidente do PSD, «os professores devem ser avaliados» e «nunca ninguém negou a necessidade de avaliação dos professores, nem sequer os próprios professores».
«Agora, também já se viu este sistema não serve para avaliar, só serviu para paralisar. Portanto, insistir nisso seria o chamado suicídio, que evidentemente julgo que ninguém defende», acrescentou.
Quanto ao Estatuto do Aluno, «o problema é que com aquele estatuto o que acontece é que um aluno pode passar, transitar de ano, sem nunca ter sequer ido alguma vez à escola», apontou.
Na opinião da presidente do PSD, «estes quatro anos foram quatro anos absolutamente perdidos em termos de reforma da educação» e é preciso «lançar mão àquilo que é preciso fazer e não permitir que o sistema educativo se continue a deteriorar».
Depois disto, nenhum professor que esteja contra o horror em que se tornou a educação poderá votar noutra pessoa. Mesmo que não se morra de amores, antes pelo contrário pela Manela. Mas se é o único modo de evitar a destruição completa da educação, da carreira dos professores e da destruição do futuro, via destruição dos alunos, então parece-me obrigatório.
Quem hoje não vê que a educação se tornou um negócio para quem tem dinheiro, e que, cada vez mais, os piores é que decidem do futuro de todos, é completamente cego!
Se há uma maneira de mudar, então é obrigatório apoiá-la!
Eu, é o que vou fazer, desde que ela não mude o compromisso assumido.
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