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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Pois hoje foi dia de estreia. Os contentores não são grandes: têm lugar para as mesas e cadeiras e nada mais. Mas não são desconfortáveis.
Infelizmente estão muito próximos uns dos outros para que não se ouça barulho das outras aulas; além disso as janelas não deviam estar acertadas com as dos contentores vizinhos para não distrair. Deviam estar desencontradas, que há espaço no campo de jogos para não estarem assim em cima uns dos outros. Tivémos que baixar as persianas e fechar os vidros. Hoje à hora do almoço fazia um calorão lá dentro. Na Primavera e Verão não é possível não abrir o ar condicionado porque sendo os contentores de metal e estando plantados num campo todo em alcatrão aquilo será uma espécie de Tarrafal.
Como parte da escola antiga ainda funciona andamos 'quilómetros' para ir dos contentores à sala de professores e voltar. Andamos em ziguezagues pelo meio da obra.
Não fui ainda ver o contentor T3 que tem o refeitório, o bar e a sala dos alunos. Agora, hoje não se ouvia ruído na escola porque os alunos nos intervalos vão lá para o contentor deles que fica a quilómetros da sala de professores. Depois, como já não têm a sala de rádio que tinham no poli já não se ouve música nos intervalos. Ouviam-se os passarinhos nos pinheiros e abetos. Um sossego.
Quando chover....lama, a chuva a bater no tecto dos contentores vai parecer picaretas...enfim, é preciso é calma. Logo se vê. Hoje foi uma excitação, claro com a cena dos contentores.
(aqueles quadros brancos não vão durar muito tempo...)
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