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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Correio da Manhã
O Primeiro-ministro, José Sócrates, sublinhou esta segunda-feira a importância de Portugal ter discutido, nos últimos quatro anos, com “intensidade” e “dramatismo” as questões ligadas à Educação, afirmando que desta maneira os portugueses ficaram a perceber melhor a centralidade do sistema educativo.
José Sócrates, que falava na conferência de peritos sobre o alargamento da escolaridade obrigatória até aos 12 anos, no Centro Cultural de Belém, demarcou-se da corrente dos que entendem “que não é bom discutir as questões da Educação, em particularidade com intensidade e com o dramatismo com que foram discutidas nos últimos anos”.
Discutidas!? Só se houve discussão na Lua...
Foram tão discutidas como esta medida de alargar a escolaridade. É claro que ele se está nas tintas para o facto de não haver condições para que tal alargamento se faça, pois não será ele a lidar com esse problema.
A parte do dramatismo é inteiramente verdade. Dramáticas as consequências de nada ter sido discutido ou pensado; dramáticas as condições em que trabalham milhares de professores; dramática a destruição da educação e, por arrasto, do futuro de milhares de jovens. Dramática a acção deste governo na área da educação. Mas tudo sem discussão: ameaças, subornos, injustiças e arbitrariedades, isso sim!
Um tipo que põe o país na mendicidade e ainda se anda a gabar!
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