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Estava aqui a folhear o Nouveau Dictionnaire des Sieges et Batailles de 1809 (não sei de onde me vem esta pancada por dicionários mas lá que a tenho, tenho...) quando fui dar com o relato da tomada de Alcântara, em 1706.
Estando Portugal em guerra com a Espanha, as tropas portuguesas, comandadas pelo Lord Galloway aproximaram-se de Alcântara, vila fortificada da Estremadura espanhola, no dia 16 de Abril. Sabendo Galloway que nas suas muralhas se encontravam quatro mil e quinhentos soldados bem treinados e valentes, capazes de uma longa resistência, e sabendo também da ganância do general espanhol que comandava a praça, pareceu-lhe mais fácil seduzir o general que lutar contra os bravos Castelhanos. Assim fez. O espanhol vendeu Alcântara e a sua guarnição. Para disfarçar a sua esperteza pediu apenas que abrissem uma brecha na muralha; satisfez-se o seu desejo e o pérfido saiu de lá ao fim de três dias em que fingiu combater, com honras de guerreiro.
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