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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Tudo no ministério da educação é esquizofrenia de contradições. Por um lado andam a fazer metas de aprendizagem ano a ano, por outro acabam com as reprovações. Para que interessa fazer metas de aprendizagem se depois os alunos não têm que as cumprir?
Esta ministra, na senda da outra incompetente que lá esteve, acha-se inteligentíssima (vá-se lá saber porquê...). Como a outra, vem a público defender ideias desastrosas que pensa serem de génio e depois acrescenta que o problema vai ser vencer a resistência dos professores que estão habituados a uma tradição...A solução das aulas não funcionarem são...aulas de apoio! Assim do nada! Nada nas reformas tem a ver com o que seja. Nada serve algum propósito, nada tem um rumo, nada está em coerência com um projecto, com uma visão da educação que esteja relacionada com as pessoas e com o país. Tudo são ideias giras e fofinhas que uns patetas vão ler aqui e acolá ou copiar deste ou de outro país. Só copiamos, copiamos. Copiamos as realidades de outros como se todos os chapéus fossem adeuqados para todas as cabeças. Já não se aguenta!
Um sistema sem reprovações é incompatível com mega-agrupamentos, professores com 7, 8 ou 10 turmas, turmas com 30 alunos, quilos de papel e de burocracia, reformas de três em três meses, pais e ministério hostis, etc. Mas a ministra quer lá saber...a parte dela não é fazer, é mandar os outros fazer os caprichozinhos que passam na sua cabecinha e que quer experimentar para ver se fica giro...sei lá...
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