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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Jornal Público
O primeiro-ministro, José Sócrates, elogiou hoje o trabalho da ministra da Educação, considerando que Maria de Lurdes Rodrigues "fez bem em nunca ceder" apesar das dificuldades e obstáculos que encontrou.
Este título ilustra muito bem que a intenção da ministra desde o primeiro dia foi a de fazer guerra aos professores e às escolas.
O título que seria normal, e desejável, é: 'ministra conseguiu manter a cooperação dos professores na luta contra os maus resultados, contra o insucesso, contra as más condições, contra a indisciplina, etc., etc., etc.
Mas não: a ministra orgulha-se de ter mantido uma guerra prejudicial com os professores e nunca ter cedido. Mesmo estando à vista de todos (menos os que recebem cheques chorudos da ministra e do primeiro ministro) que nunca o caos, a indisciplina, o abandono de alunos e professores, a superficialidade e mediocridade estiveram com tão alto indíce.
De cada vez que a mulher vem à rua com o seu chefe gabar-se de ter destruído a escola só para 'marrar' nos professores, nem digo o que dá vontade de lhes chamar.
Algumas coisas tenho dificuldade em perceber, confesso, como é que o primeiro ministro ainda tem cara para sair à rua, como é que a ministra tem cara para sair à rua. Pessoas, talvez, com uma total ausência de capacidades introspectivas. Grandes paradigmas do dom de Midas ao contrário, estragam tudo em que tocam.
Faz-lhe elogios como já fez a outros do mesmo calibre, Vara, Coelhone, Loureiro, SS, etc., que são tantos que não dá para mencioná-los todos.
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