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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Numa das Tasco sessions, como lhes chama a Joana estivémos com o Camolas que veio de vez e está muito diferente...mas igual. Entre muita coisa falámos dos que cá ficaram e entre eles, do Marinho. Então não é que na terça feira, estava eu no meio duma aula, quando batem à porta e vejo entrar um rapaz, olha para mim: 'pode-se interromper?' Fiquei assim um momento a situá-lo e ele não achou graça nenhuma. 'Então? Não há beijinhos não há nada?' Aí é que eu o reconheci. Claro que houve beijinhos. Achei piada à coincidência. O Marinho todos os anos faz isto de ir à escola e entrar por uma aula a dentro para dizer olá. Mas este ano está mais com ar de de homem. Perdeu o ar agarotado. Quase não o reconhecia. Está a trabalhar, já tem uma casa...grandes novidades. Fiquei um bocadinho à conversa e falei do Camolas (claro) e de termos estado no Tasco a falar dele também. Combinámos ir beber um café ou comer uma pizza ou algo assim.
Disse-me 'eu vou sabendo de si. Tenho uns amigos que são seus alunos e dizem que você é muito exigente e que no primeiro perído acharam que você intimidava bué.' Ai,sim? - disse eu. E o que lhes disse? 'Isso é de estarem no 10º ano e ainda não a conhecerem bem. Depois é outra coisa'.
Por acaso, isto que ele disse, é mesmo verdade. De início é preciso que todos os pontos fiquem nos is; depois quando já ninguém se engana sobre quem ali é o quê, tudo muda de figura.
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