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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Luís Rego em Bruxelas DE
ligação que foi feita entre esta nomeação de vice e a do presidente do BCE no próximo ano, para o qual Berlim tem um candidato, Axel Weber, (ver texto ao lado) tornou evidente que a escolha do número dois do banco central teria de recair sobre uma ‘pomba' - jargão para alguém que é amigo do crescimento no quadro de prioridades de política monetária, uma condição habitual nos países do Sul. Algo que afasta, ‘a priori' os dois outros candidatos: o luxemburguês Yves Mersch e o belga Peter Praet.
Quando se esmiúçam as coisas neste pessoal do PS parece ir sempre dar ao mesmo - a grande virtude é serem 'pombas' de alguém.
Convém dizer que para presidente do BCE não vão pessoas de pequenos países (pequenas economias) - vão alemães, franceses, etc. É por isso que a vice-presidência é deixada para os pequenos países. Quem lá estava agora era um grego. Portugal, juntamente com a Irlanda, ainda não tinham ocupado o cargo. A Irlanda não apresentou nenhum candidato e entre Constâncio e os outros dois (o luxemburguês e o belga) parece que os alemães têm interesse nas virtudes 'pombalinas' de Constâncio. E estão correctos - nestes últimos anos à frente do Banco de Portugal nunca falhou a amizade dele ao 'chefe máximo' e, provavelmente, aos amigos do amigo que são seus amigos também.
Não há dúvidas que obedecerá às ordens do próximo chefe máximo -o alemão Alex Weber, que é agora presidente do Banco Alemão- com grande zelo.
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