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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Um amigo que veio da Jordânia trouxe-me este lindíssimo fóssil 'nautilus' com a sua característica espiral logarítmica. Um presente do passado. É grande e duma côr castanha com tonalidades que vão até ao dourado. Do lado de fora, quando fechada tem veios rubros, uns e, outros esverdeados, conforme lhe bate o sol.
Quando se olha para uma coisa destas é difícil acreditar que a Matemática é uma invenção humana pois a Natureza parece impregnada de padrões matemáticos. Quer dizer, este Nautilus, é um molusco que fabrica a sua concha com secrecções do seu próprio corpo e, fabrica-a neste padrão espiralado geométrico quase perfeito. Obviamente, tem um plano de construção, de arquitectura, genético. Se tem um plano, onde entra aqui o acaso? Muito estranho.
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