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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
O livro de arte preferido
The Holy Land and Egypt and Nubia de David Roberts
Os dois volumes têm as 247 litografias à escala original e são acompanhadas, cada uma delas, por um texto. São lindos.
David Roberts nasceu em relativa pobreza, perto de Edinburgh. Passou anos e anos a desenvolver o seu talento artistíco. Tornou-se conhecido, primeiramente, como pintor de paisagens. Viajava para pintar. Em 1838 viajou para o Egipto e Terra Santa com uma equipa de seis homens. Ficou imeditamente encantado com as pirâmides, os templos de Dendera e de Karnak, Abu Simbel... pintava com grande afã. Depois foi para a Palestina através do deserto do Sinai. Quando voltou a Inglaterra trazia umas centenas de pinturas. Fez uma exposição e depois começou a vender as litografias em grupos de seis, porque a edição era difícil e cara. Tinha mais encomendas do que era capaz de publicar e, desde então, só muito raramente o trabalho foi reproduzido na íntegra e, muito menos vezes ainda, na escala original.
Ainda hoje, passados 200 anos, as imagens que cativou do Egipto são as que habitam o nosso imaginário do Oriente.
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