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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Querermos educar os jovens para a cidadania, partilha de poder democrático, espírito crítico e outros ideais que aparecem na 'nova' representação dos currículos mas depois darmos-lhes como exemplo a vivência num sistema anti-democrático é, no mínimo, um contra-senso, para não dizer mesmo, uma farsa.
Inquérito da Fenprof a 25 mil docentes. Resultados mostram que mais de nove em cada dez discordam do actual modelo de gestão das escolas.
Os professores consultados mostraram estar alinhados com as posições que têm vindo a ser defendidas pela Fenprof nesta matéria. Além dos 92% que defendem que o órgão de gestão das escolas deve ser colegial e eleito por lista, a mesma percentagem de docentes dos 25 mil que responderam acreditam que o órgão de gestão da escola deve ser eleito por todos os professores, funcionários e representantes dos encarregados de educação e alunos.
A eleição entre os pares é o modelo favorito para os professores, segundo este inquérito, seja para a coordenação de departamento (94%) como para a coordenação de turma (87%). Além disso, 79% apontam que qualquer docente deve poder candidatar-se ao órgão de gestão, cabendo aos eleitores avaliar a sua competência.
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