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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
da Vinci
Ariscava-me a dizer que a maioria das pessoas tem pouco contacto com a arte, com excepção, talvez, da música, do cinema e, em certos casos, a arquitectura. Mas, mesmos nestes casos, o que vêem/ouvem é muito limitado a um género. Dos outros, que têm contacto com a arte, também me parece que a maioria vai aos sítios (museus, espectáculos, poesia, etc.) mais para dizer que foi e para ter a experiência de ter ido do que propriamente para apreciar as obras e aprender alguma coisa com elas ou enriquecer-se com elas.
Essa obra do Leonardo da Vinci que se vê aí em cima, está exposta no Hermitage, que têm meia dúzia de pinturas dele. Para a vermos -é pequena- temos que conseguir furar, lentamente, por magotes de gente. Acontece que esses magotes de gente, assim que chegam perto da obra -não tem um separador e pode pôr-se o nariz, literalmente em cima dela-, em vez de a olharem e apreciarem, desatam a tirar fotografias com máquinas, telemóveis, ipads, etc.
Isto, para mim, diz muito sobre o que é e representa a arte para a maioria das pessoas.
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