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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
À medida que nos afastamos do centro de S. Petersburgo, com os seus palácios e canais a lembrar uma Amsterdão em tom imperial, a caminho de Peterhoff, a cidade do palácio de Verão do Pedro I, separada da Finlândia por um braço de água, mais ou menos a vinte e cinco quilómetros, passamos, mesmo à saída da cidade, pelos bairros do tempo de Estaline. Do tempo em que Petersburgo se chamava Leninegrado. Parece que aterrámos em outro país. Um sítio escuro, com aqueles blocos de apartamentos comunitários onde três ou quatro famílias viviam na mesma casa e partilhavam uma única casa de banho e cozinha. Esses apartamentos estão agora todos vazios porque ninguém os consegue vender nem pelo preço da chuva.
Depois que saímos da cidade e à medida que nos aproximamos de Peterhoff, uma pequena cidade destinada à corte que acompanhava o Czar no Verão, voltamos a ver a outra Rússia.
o Hermitage
apartamentos comunitários do tempo de Estaline
o Peterhoff
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