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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Vai sair um livro acerca dum episódio que aconteceu lá mais para o fim do século XIX, no Canadá, quando se faziam obras para a construção de uma linha de caminho de ferro e se descobriu uma enorme quantidade de trilobites e outros seres que pareciam desafiar a teoria de Darwin. O livro é sobre o facto de Darwin ter posto a hipótese de, por causa desta descoberta onde uma quantidade de seres animais parecia ter surgido repentinamente, haver, paralelamente ao processo evolutivo, a intervenção orientadora de um ser inteligente.
Este artigo desanca o livro de alto abaixo e o seu autor com o argumento de se saber hoje que aqueles seres animais descobertos terem sido mal interpretados e mal enquadrados na árvore evolutiva.
Independentemente do valor, ou não, do livro, o que chama a atenção nisto tudo é o autor do artigo chamar ao autor do livro pseudo-cientista, como se fosse a maior ofensa que pode chamar-se a alguém e usar como argumento o apelo à autoridade -o supremo tribunal americano proibiu que se ensinasse a teoria da criação inteligente.
Enquanto os defensores do Darwinismo evoluiram para um dogmatismo parecido ao da Igreja Católica na Idade Média: o Darwinismo (que confundem com uma teoria explicativa da totalidade de um universo materialista) deve ser intocável, quem o critica é herege e é excumungado da comunidade científica, o próprio Darwin, esse sim, um cientista, não dogmático e com uma mente abeta, não teve problemas em pôr essa hipótese de uma intervenção inteligente, em cima da mesa onde tinha a sua.
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