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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
"Não contesto que as greves, por natureza, causem incómodos a outrem—ou não fariam sentido. Mas há limites para tudo. Limites de brio profissional: um cirurgião não resolve entrar em grave quando recebe um doente já anestesiado pronto para a operação; um controlador aéreo não entra em greve quando tem um avião a fazer-se à pista; um bombeiro não entra em greve quando há um incêndio para apagar. Eu sei que isto que agora escrevo vai circular nos blogues dos professores, vai ser adulterado, deturpado, montado conforme dê mais jeito: já o fizeram no passado, inventando coisas que eu nunca disse, e só custa da primeira vez. Paciência, é isto que eu penso: esta greve dos professores aos exames, por muitas razões s que possam ter, é inadmissível. (MST, Expresso, 15 de Junho de 2013, p. 07)".
Certas pessoas, por terem tido tudo na vida e beneficiado do valor de outros para se afirmarem sem precalços, julgam que os outros existem para lhes fazerem serviços, de modo que a mais pequena contrariedade e incómodo lhes parece um caso de vida e de morte.
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