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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Já decidi que vou fazer greve ao exame de Português. Às avaliações ainda não sei. Não estou convencida da sua eficácia. Faço greve porque o momento é muito grave e o governo não quer saber de melhorar a educação e está a sacrificá-la para despedir pessoas.
A ideia de despedir anda mais professores e obrigar os outros a 40 horas de permanência na escola, sendo que metade do nosso trabalho é preparação de aulas e correção de instrumentos de avaliação é o absurdo total. Esta gente deve pensar que as escolas são as universidades, equipadas com gabinetes e PCs e material para se poder fazer lá todo esse trabalho.
Esta greve não é contra os alunos, é a favor dos alunos porque o que agora se decidir será a base das suas possibilidades.
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