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Anunciam que vão resolver um problema, nomeiam boys, há fundos europeus que se calhar desaparecem (nem se consegue saber o que foi usado e por quem) e depois vai cada um à sua vidinha com mais uns votos, tendo feito zero. É assim com tudo. Também os passes foram assunto de conversa para o primeiro-ministro, durante duas semanas, dizer de si mesmo que era extraordinário. Depois foi à sua vidinha e não quis saber mais disso, não os paga e fica tudo como estava, excepto que arrebanharam votos. 

 

Programa de Combate à Desertificação “não tem eficácia”, acusa Tribunal de Contas (Expresso)

... o dito Programa de Ação poderia contar com medidas financiadas por fundos europeus, como o Programa de Desenvolvimento Rural, que contava com 2.795 milhões de euros para o período 2014-2020. Contudo, como não se conhece o estado de execução do PANCD e não se sabe o que foi de facto investido.

Por isso, o TC recomenda aos ministros que tutelam as pastas da Agricultura e do Ambiente que corrijam os erros...

- - - - - -

E, quando se escreve nada, quer-se mesmo dizer nada. O relatório é categórico: o programa fixou objectivos no papel, mas depois não identificou, nem concretizou acções, não distribuiu responsabilidades entre as diferenças instâncias da administração, não calendarizou, não fixou nem angariou os recursos necessários. Foi criada uma comissão central nacional e núcleos regionais que mobilizaram 155 entidades, mas acabaram por se transformar em actores de uma peça sem argumento. A comissão nacional reuniu-se uma única vez em 2017. Entre 2014 e 2018 o núcleo do Norte juntou-se 20 vezes, enquanto o do Alentejo, onde os problemas são mais graves, limitou-se a quatro reuniões. (Público)

 

publicado às 05:10


(in)decisions

por beatriz j a, em 03.09.19

 

"The seventh dimension suprematist stripe relief". Ilya Chashnik. 1925.

 

publicado às 22:47


Ministros que são um atraso de vida...

por beatriz j a, em 03.09.19

 

É preciso votar de maneira que este Costa não possa governar e cimentar esta república de césares com estes ministros fantoches que são pura ambição de poder ambulantes.

 

Ministro do Ambiente sonha com a cadeira da CM Porto e avisa: “Não sou ambientalista”

João Pedro Matos Fernandes, que defende que “o Ministério do Ambiente tem que fazer política e não pode dizer não a tudo”, assume a ambição de chegar à presidência da autarquia portuense. “O Porto para mim é casa.”

 

publicado às 07:48


Uma república de césares

por beatriz j a, em 03.09.19

 

Enquanto negam aos trabalhadores o salário que lhes é devido dos anos que trabalharam, lutam com unhas e dentes por subvenções que premeiam o zero à esquerda e à direita. São privilégios auto-atribuídos porque... podem. Literalmente. Têm o poder de negar o salário a quem trabalha para o desviarem para si mesmos. É esta gente que nos governa. Alguns, que recebiam ou recebem ajudas de custo de viagens já pagas, ainda recebem estas subvenções, enquanto promovem toda a família a futuros subvencionados.  São mais de 7 milhões por ano, só nisto. Muitos, como sabemos, ainda juntam a isto lugares de administradores (plural) em várias empresas ao mesmo tempo, mais dinheiro que a TV pública lhes paga para irem fazer campanha, disfarçados de comentadores políticos. Ainda podem receber, sem limite, presentes... depois chamam aos outros populistas...

 

Subvenções vitalícias: história de um privilégio injustificável

mariana mortágua

Ficamos a conhecer a lista dos 318 ex-políticos e juízes que ainda beneficiam do regime de subvenções vitalícias. Desde 2016 que o grupo parlamentar do PS se embrulhava em falsos argumentos para impedir a divulgação desta informação.

Este regime atribuiu em 1985 um privilégio absurdo aos detentores de cargos políticos ou juízes: ao fim de 12 anos em funções, recebem (se já tiverem atingido os 55 anos de idade ou quando os atingirem) uma pensão vitalícia acumulável com rendimentos privados. Em 2004, o Bloco propôs o seu fim, mas o projeto não chegou a ser discutido porque o Parlamento foi dissolvido entretanto por Jorge Sampaio. Foi já na maioria absoluta do PS, em 2005, que a proposta bloquista foi discutida e chumbada, com os votos de PS e PSD, e abstenção do CDS. Em alternativa, o Governo Sócrates pôs fim à atribuição de novas subvenções (o Bloco votou a favor desta parte), mas manteve as subvenções já em pagamento e garantiu a aplicação do regime aos deputados que, à data, cumprissem os critérios de atribuição. E é esta a lista que agora foi publicada.

Já em 2013, o Governo de Passos anunciou o corte nas subvenções superiores a 2000€/ mês. Nesse mesmo ano, o Bloco propôs aos restantes partidos a eliminação por completo dos pagamento, mas sem sucesso. Um ano depois, na preparação do Orçamento de 2015, um grupo de deputados do PS e PSD propôs repor o pagamento por inteiro das subvenções. Só o Bloco e o PCP votaram contra, e a medida foi aprovada. Inconformado com o resultado, o Bloco obrigou à repetição da votação em plenário. A vergonha levou a melhor e a medida acabou por ser chumbada, mantendo os cortes.

Em 2016, um grupo de 22 deputados do PS e oito do PSD pediu ao Tribunal Constitucional que impedisse os cortes nas subvenções. Como consequência desta ação por parte de deputados a quem nunca se viu tamanho esforço na defesa de salários e pensões, os cortes foram então levantados por ordem do Constitucional.

Na semana em que são conhecidos os nomes e valores deste privilégio, é bom que as pessoas saibam que houve quem sempre tivesse lutado pelo seu fim.

- - - - - 

 

Entraram quatro novos nomes na lista de 2019: o ex-ministro da Administração Interna Miguel Macedo, o deputado Adão Silva, o deputado José Cesário e o ex-ministro da JustiçaAlberto Martins. Destas, apenas duas subvenções estão ativas: a de Miguel Macedo (a quem foram atribuídos 2609,58 euros) e a de Alberto Martins (2899,53 euros). As outras duas encontram-se suspensas.

Das 318 subvenções listadas, de acordo com o jornal Público, 209 estão ativas e a ser pagas na totalidade, 18 são alvo de reduções parciais, 47 de reduções total e 44 estão suspensas devido ao exercício de “quaisquer funções políticas ou públicas remuneradas” que “determina a suspensão do pagamento da subvenção mensal vitalícia durante todo o período em que durar aquele exercício de funções”.

O Orçamento de Estado para 2019 prevê um gasto de 7,17 milhões de euros com as subvenções vitalícias atribuídas a políticos. Este valor desce apenas 90 mil euros, relativamente a 2018.(zap.aeiou)

 

 

publicado às 07:35

 

... e elimina a concorrência :))

 

Escola católica retira livros de Harry Potter a conselho de vários exorcistas

"As maldições e os feitiços nos livros são maldições e feitiços de facto", diz reverendo, num email enviado aos pais dos alunos

Este caso não é inédito, pois há anos que os livros de Harry Potter estão envolvidos em polémica e são alvo da censura dos cristãos. Em abril deste ano, por exemplo, na Polónia, o grupo evangélico católico SMS Heaven Foundation partilhou no Facebook fotografias de uma queima de vários livros, que ocorreu na cidade de Koszalin. Entre eles, os livros do mundo mágico de Harry Potter.

 

publicado às 06:26


Citação deste dia

por beatriz j a, em 03.09.19

 

*Do not they realize that the existing society is an unsuccessful evolution, and even hostile to culture, as well as hostile to nature at the same time?

August Strindberg

 

via random

 

publicado às 06:15

 

Belíssima fotografia.

 

Central Park in the winter of 1933. — com Michael Hemmings.

 

publicado às 19:14

 

The University Is a Ticking Time Bomb

By Aaron Hanlon

Treating nearly 75 percent of the professoriate as disposable is not sustainable

Even a society that doesn’t care about the feelings of adjunct professors, nor about their quality of life or health, should recognize that a system operating as if it has no future is not a good thing. Not for universities, not for the economy, and not for civic life.

When I say institutions of higher education today operate as if they have no future, I mean two things. First, a professoriate that can count on a job for only a year at a time is not well positioned to build, or even to consider, the future of knowledge. What is the future of plant science? What is the future of literary studies? What is the future of pedagogy, of rhetoric, of media, of communication? People with tenure and job security are now working on those things, in many cases in partnership with people outside the university, but if such people cease to exist in a professional capacity, what will become of their fields?

Second, if Ph.D. students are training for but then leaving the profession, and if the humane, short-term solution to adjunctification is to close down or drastically shrink Ph.D. programs, then universities are effectively admitting that there is no future for those fields.

 

publicado às 13:22

 

Um protector apoiante de pedófilos... é o novo representante da Santa Sé no país. E o que é que isto diz acerca do que a Santa Sé pensa do País...? Que aqui não se levantam ondas...

 

IMG_3250.jpeg

 

publicado às 11:10


Más notícias...

por beatriz j a, em 02.09.19

 

Hoje foi dia de regresso à escola. Fui apresentar-me ao serviço e encontrei a dona O. na secretaria. Perguntou-me como estava e perguntei-lhe pela sobrinha, bastante mais nova que eu e também com um cancro no pulmão. Morreu em Julho.

 

publicado às 10:41

 

De si, da sua maioria absoluta, dos seus votos... livra!

 

"Seria incompreensível cair numa situação de impasse à espanhola" 

Costa diz que Portugal pode cair num impasse idêntico ao de Espanha caso o PS não tenha um resultado forte nas legislativas

 

publicado às 06:11


September 1, 1939

por beatriz j a, em 02.09.19

 

May I, composed like them
Of Eros and of dust,
Beleaguered by the same
Negation and despair,
Show an affirming flame.

- - -

September 1, 1939

W. H. Auden - 1907-1973

 
 

I sit in one of the dives
On Fifty-second Street
Uncertain and afraid
As the clever hopes expire
Of a low dishonest decade:
Waves of anger and fear
Circulate over the bright
And darkened lands of the earth,
Obsessing our private lives;
The unmentionable odour of death
Offends the September night.

Accurate scholarship can
Unearth the whole offence
From Luther until now
That has driven a culture mad,
Find what occurred at Linz,
What huge imago made
A psychopathic god:
I and the public know
What all schoolchildren learn,
Those to whom evil is done
Do evil in return.

Exiled Thucydides knew
All that a speech can say
About Democracy,
And what dictators do,
The elderly rubbish they talk
To an apathetic grave;
Analysed all in his book,
The enlightenment driven away,
The habit-forming pain,
Mismanagement and grief:
We must suffer them all again.

Into this neutral air
Where blind skyscrapers use
Their full height to proclaim
The strength of Collective Man,
Each language pours its vain
Competitive excuse:
But who can live for long
In an euphoric dream;
Out of the mirror they stare,
Imperialism's face
And the international wrong.

Faces along the bar
Cling to their average day:
The lights must never go out,
The music must always play,
All the conventions conspire
To make this fort assume
The furniture of home;
Lest we should see where we are,
Lost in a haunted wood,
Children afraid of the night
Who have never been happy or good.

The windiest militant trash
Important Persons shout
Is not so crude as our wish:
What mad Nijinsky wrote
About Diaghilev
Is true of the normal heart;
For the error bred in the bone
Of each woman and each man
Craves what it cannot have,
Not universal love
But to be loved alone.

From the conservative dark
Into the ethical life
The dense commuters come,
Repeating their morning vow;
"I will be true to the wife,
I'll concentrate more on my work,"
And helpless governors wake
To resume their compulsory game:
Who can release them now,
Who can reach the deaf,
Who can speak for the dumb?

All I have is a voice
To undo the folded lie,
The romantic lie in the brain
Of the sensual man-in-the-street
And the lie of Authority
Whose buildings grope the sky:
There is no such thing as the State
And no one exists alone;
Hunger allows no choice
To the citizen or the police;
We must love one another or die.

Defenceless under the night
Our world in stupor lies;
Yet, dotted everywhere,
Ironic points of light
Flash out wherever the Just
Exchange their messages:
May I, composed like them
Of Eros and of dust,
Beleaguered by the same
Negation and despair,
Show an affirming flame.

 

publicado às 05:12


Fifty Shades of Blue

por beatriz j a, em 01.09.19

 

nicholas roerich 

 

publicado às 20:29

 

Extrema-direita existe no vocabulário desde há dois séculos e não se resume ao fascismo, termo que aparece em 1918.

O fascismo é uma forma de extrema-direita, pois como todas as extrema-direitas exige, no interior, uma regeneração da comunidade entendida como uma unidade orgânica e, no exterior, uma mudança na ordem geopolítica. Mas o fascismo participa da extrema-direita radical que quer ir mais longe até à criação de um 'homem novo', liberto de todos os traços da sociedade liberal forjada no séc. XIX.

Ultra-direita não tem nenhuma mais-valia ideológica. É um termo de origem policial que indica que se trata de um grupo de extrema-direita que utiliza a violência.

Direita-dura é um vocábulo não-histórico que se refere a uma direita radicalizada mas que não apresenta os dois pontos da extrema-direita citados.

Direita radical é uma expressão usada por investigadores que pensavam a expressão extrema-direita como demasiado polémica.

Nacional-populismo começou por qualificar os regimes latino-americanos mas depois abriu-se. Essa corrente que o abre pensa que o país está em decadência por causa das elites e vê o regime regenerado por um salvador em contacto directo com o povo através de referendos.

 

Nacional-populismo não é sinónimo de extrema-direita, pois no campo político como em outros há muitos projectos de Estado: realistas, totalitários, etc. É uma corrente da extrema-direita. É diferente de neopopulismo, termo que aparece na sequência do 11 de Setembro de 2001 e que afirma ser precisa uma governança autoritária, num quadro constitucional constante para preservar as liberdades dos europeus contra o novo fascismo que seria o islamismo.

 

Há várias correntes populistas. A comparação entre o fascismo e, mais ainda, o nazismo e os islamitas, é polémica porque os dois fenómenos não são racionalmente assimiláveis entre eles.

 

De onde vem a confusão?

Há dois níveis de resposta, um histórico e outro político. Historicamente, a extrema-direita aparece no século XIX que é o da edificação dos Estados-nação mas, também, das revoluções industriais, impérios coloniais e da primeira globalização económica. A extrema-direita é uma reacção a essas transformações, procurando construir uma sociedade homogénea a cada etapa da globalização. Essas dinâmicas do século XIX tornam difíceis a gestão das massas e o vocábulo extrema-direita enriquece-se de termos nesse período: nacionalismo (1798), nacionalidade(1825), imigração(1876), anti-semitismo(1879), racismo(1892), etnia(1896), xenofobia(1901), islamofobia(1910), europeísmo(1915)...

Nacional-populismo nasce da guerra de 1870, fascismo da guerra de 14-18, neopopulismo do 11 de Setembro de 2001, etc. Como o processo é complexo e a memória actual remonta, no máximo, até à 2ª Guerra mundial, tudo é esquecido e reduzido à equação, extrema-direita = regimes de extrema-direita dos anos 30-40 e, é aqui que surge o nível político.

 

Os 'pró' e os 'anti', extrema-direita, têm interesse em reduzi-la aos Estados fascistas e aos seus balanços genocídas: os 'pró' afirmam, 'é evidente que não temos nada a ver com esses regimes' (entre os intelectuais reacionários é de bom tom fazer troça do anti-fascismo de opereta) e os 'anti' afirmam que a escolha é entre eles e Auschwitz.

 

A extrema-direita, não é redutível, nem ao fascismo nem à ultra-direita, etc., mas também não é um simples soberanismo. O projecto de Salvini ou de Le Pen não é o de um Estado soberanista mas o de uma sociedade regenerada segundo os seus princípios.

 

Nicolas Lebourg, membro CEPEL - Centro de Estudos Políticos Latino-americanos da Universidade de Monpellier (tradução minha de excertos da entrevista do autor à revista marianne, nº1172)

 

- - - - - - - - -

 

Segundo a categorização deste autor, Salazar seria um político da Direita-dura (radical mas sem exigência de regeneração interior/orgânica e exterior/geo-política) e o que hoje chamamos de neopopulista, pois defendia uma governança autoritária, num quadro constitucional constante para preservar as liberdades contra os comunistas que via como totalizadores, inimigos dos valores europeus.

 

Relativamente ao polémico museu, parece-me que está na altura de começar a fazê-lo, para que não se esqueça o que foi a ditadura. A maioria dos meus alunos sabe mais acerca dos Descobrimentos e da crise de 1383-85 que da época da Ditadura, apesar de terem avós ainda vivos, que a sofreram.

 

Muito já foi dito acerca da desadequação de o fazer na casa do próprio e de a transformar num local de culto ou de saudosismo e parece-me que não há mais a dizer sobre isso. Não sei onde seria melhor fazer o museu, mas penso que teria que ser numa cidade para não correr o risco de não ser visitado. Coimbra, onde Salazar deu aulas mas que é uma cidade universitária com personalidade própria, seria um bom sítio, por exemplo.

 

Penso que devia fazer-se um museu da Ditadura, mesmo com este nome de Ditadura, pois foi o nome que o regime escolheu para si mesmo (embora pudesse não chamar-se 'museu' mas, Centro de Interpretação, por exemplo, ou outro nome qualquer que se considerasse adequado), que incluísse as várias fases do Estado Novo, que tiveram características diferentes, desde 1933 até 1974.

 

Nesse museu teria que estar explicado o processo político, a pessoa do Salazar que marcou a Ditadura, o policial, com os documentos que existem, que são muitos (apesar do Cunhal ter roubado muita coisa dos arquivos da PIDE), o militar com a Guerra do Ultramar, e o económico/social.

 

 Parece-me que já há distância suficiente para começar a reunir documentos, classificá-los, mostrá-los e fazer uma pedagogia da Ditadura. Teria de ser um museu com vários núcelos e em construção porque havendo já alguma distância da época, ainda é pouca e muito ainda está por saber e perceber.

 

publicado às 17:42


Bach ❤️

por beatriz j a, em 01.09.19

 

 

publicado às 15:58

 

Les pédagogies auxquelles on nous forme nous poussent à prendre les enfants pour les adultes, mais nous, on nous prend pour des enfants.

 

IUFM, Espe, Inspe : ces instituts où l'on cultive l'art de mal former les professeurs Par Anthony Cortes

Méthodes inefficaces, abandon de la grammaire, de la logique et du sens de l'effort… Tout se joue au moment de la formation des jeunes professeurs. Reprendre la main sur les idéologues implantés depuis trente ans au cœur de la machine est essentiel… et périlleux.

« Ridicule », « infantilisante », « perte de temps ». Nul besoin d'insister pour connaître l'opinion des futurs professeurs sur leur formation. Dans le XVIe arrondissement de Paris, à la sortie de l'école supérieure du professorat et de l'éducation (Espe) de Paris (Ile-de-France), en ce mois de janvier, Marielle s'emporte : « Franchement, la formation est à vomir ! » Le stress a fait exploser les restes de modération.

 

Formação de professores: os formadores fechados nas suas teorias, sem nenhuma experiência de salas de aula, teóricos que evitam defrontar-se com as consequências das sua elucubrações.

 

O estudante deve construir o seu próprio saber segundo os seus desejos é uma teoria dogma que leva já 30 anos. Cá, todos sabemos que foi introduzida pela Ana Benavente que passava o tempo a dizer que os alunos deviam estar felizes na aulas e que a aprendizagem devia ser um constante prazer. 

 

Não por acaso as ideologias e dogmas pedagógicos que cá se usam são semelhantes a estas franceses. Nós copiamos tudo sem nenhuma reflexão e, sobretudo, sem nenhum interesse em ouvir os professores que estão nas escolas e têm experiência de trabalhar com alunos.

 

Uma formação de jovens professores seria melhor se promovesse a reflexão sobre o próprio ensino em vez de querer ser, e sê-lo, efectivamente, uma endoutrinação nas ideologias dos formadores. 

 

Neste momento temos no ministério da educação verdadeiros cruzados que endoutrinam com grande prejuízo dos alunos. 

Há muitos professores nas escolas que trabalham bem, pedagogicamente; no entanto, isso não interessa aos governantes. A sua prioridade é 'vomitar' as suas teorias e reformas e endoutrinar professores para ganhar devotos sem pensamento próprio, como líderes religiosos no pior sentido do termo. 

 

Para quem quiser ler o artigo:

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daqui:

 

publicado às 12:20


Bom dia 🙂

por beatriz j a, em 01.09.19

 

Francine Van Hove (1942) é uma pintora francesa contemporânea.

Nascida em Saint-Mandei (Sena, França), estudou em Paris e recebeu um título de belas artes com qualificações para ensinar em escolas secundárias. Depois de ensinar um ano em lycée de jeunes filles em estrasburgo, renunciou ao seu cargo e decidiu retornar a Paris em 1964, onde agora vive e continua a pintar.

É conhecida por suas pinturas de mulheres jovens com atitudes sonhadoras. As suas técnicas Gráficas e pictóricas lembram-se dos pintores do renascimento italiano e dos pintores flamingos dos séculos XVI e XVII. O seu trabalho agora conta com mais de 400 pinturas, todas de propriedade privada, bem como inúmeros desenhos e bolos.

Em 2014, Alain Blondel, o seu histórico comerciante de arte, retirou-se depois de ter promovido o seu trabalho por 32 anos. Desde então, Francine Van hove é representada por Jean-Marie Oger, ex-Assistente da galeria Alain Blondel.

Wikipédia / cndlsc

 

publicado às 08:12

Pág. 9/9



no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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